terça-feira, 24 de setembro de 2019

Aliança Regional prevê sanções ao chavismo, mas exclui ação militar



Os países signatários do TIAR  aprovaram ontem documento  que permite identificação e sanção de membros do governo Maduro, na Venezuela, por vinculação a atividades ilícitas, corrupção ou violações aos direitos humanos. Firmada por 16 dos 19 países signatários do TIAR. Antes, chanceleres de onze países assinaram documento que encaminhava a possibilidade da aplicação de sanções.
O texto foi assinado na sede das Nações Unidas, na véspera da Assembleia Geral, por representantes dos governos da Argentina, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Panamá, Paraguai. Peru e, indiretamente, pela própria Venezuela, por meio dos representantes do presidente autoproclamado e líder da oposição, Juan Guaidó.
No comunicado em tela, os países manifestaram que estavam dispostos "a adotar novas sanções e outras medidas econômicas e políticas contra o regime de Maduro, orientadas a favorecer o restabelecimento, sem o uso da força, do Estado de direito e da ordem constitucional e democrática na Venezuela"

Pressão.  O documento faz referência ao encontro realizado no dia onze, quando os chanceleres de 12 dos 19 países signatários do Tiar votaram no Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA) a favor da ativação do Órgão de Consultas do grupo, para que uma decisão fosse tomada em relação à Venezuela. Na ocasião, havia a suspeita de que o Tiar fosse usado  para justificar uma intervenção militar na Venezuela, já que o tratado prevê a ação em países que "coloquem em risco a estabilidade continental".

                Com  a decisão de ontem, países latino-americanos que não tenham mecanismos para implementar sanções ou banir viagens de servidores venezuelanos poderão aplicar tais medidas para pressionar o governo de Maduro, assim como os Estados Unidos já tem feito há meses.

O documento condena o que descreve como "reiterados e sucessivos bloqueios do regime ditatorial de Nicolás Maduro", além de defender novas eleições gerais "livres, justas e transparentes".

( Fontes: O Estado de S. Paulo, AP.AFP e EFE," )


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