quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Pinga Fogo

                                                   

Novo escândalo na Petrobrás

 

               Graça Foster, a presidente, e o ex-diretor Nestor Cerveró doaram três imóveis cada aos filhos depois da divulgação do escândalo de Pasadena.  Para o Ministro José Jorge, o relator do processo no Tribunal de Contas da União, a denúncia da reportagem divulgado pelo site de O Globo é gravíssima, porque configura tentativa de burlar a investigação. Tanto a Petrobrás, quanto o advogado de Cerveró negaram que o objetivo tenha sido dissimular patrimônio.

                Continuando na dílmica missão de manter Graça Foster como presidente da Petrobrás, o Advogado-Geral da União, Luis Inacio Adams, disse que a notícia da doação divulgada por O Globo não altera os argumentos apresentados por ele no TCU há duas semanas e afirmou ter certeza de que Graça e demais diretores  poderão esclarecer tudo “com tranquilidade”.
 

Da prisão pede votos para Garotinho

 

                 O ex-delegado Álvaro Lins, condenado a 28 anos de cadeia por comandar quadrilha quando chefiava a polícia civil nos governos Garotinho e Rosinha, através de celular pediu votos para o ex-governador.

                  Na sua fala no RJ-TV, o candidato Anthony Garotinho afiançou haver iniciado investigações contra Álvaro Lins. Por falta de provas, segundo asseverou, Garotinho não o afastou do cargo.

                  Por enquanto, Garotinho vem liderando as pesquisas para governador. Há preocupação quanto aos efeitos de um governo Garotinho sobre o trabalho do Secretário José Mariano Beltrame e as UPPs.

         


Próxima cassação do ex-petista André Vargas ?     

 

                 A despeito do discurso do Deputado André Vargas (ex-PT), que  virou sem partido por causa do escândalo de seu envolvimento na Operação Lava-Jato, a sua próxima cassação, por voto aberto na Câmara, parece inevitável e iminente.

                 A operação Lava-Jato, da Polícia Federal - em que o peixão na rede era o doleiro Alberto Yousseff – comprometeu o deputado, que antes se ‘distinguira’ por um punho cerrado ao lado do então Presidente do Supremo, Joaquim Barbosa. 

                O Conselho de Ética da Câmara, com o voto favorável de onze conselheiros, aprovou a cassação, que deverá ir agora a plenário.

                Com o voto ostensivo de Suas Excelências – agora constante do regimento, em consequência do movimento do passe-livre, de junho de 2013 – está escrita na parede, com a clareza do Menetekel, a sua próxima e inelutável cassação.

 

Marina e a Rede

 

                  O colunista Merval Pereira, sempre atento a ascultar as motivações da política,  começa o seu comentário de forma taxativa: “Marina Silva está acreditando que já é um fenômeno eleitoral e dispensa apoios de indesejáveis”.  No entanto, o colunista pondera que Eduardo Campos – que também escolhera trilhar esse caminho – tinha selecionado “a dedo os seus indesejáveis: Renan Calheiros, José Sarney, Fernando Collor.”

                  Consoante o imortal Merval, “Marina adicionou à lista o PSDB e o PT, firmando assim uma imagem de terceira via pela confrontação e não pela negociação.”

                  Será ? Entrementes, O Globo noticia em primeira página que “Marina toma rédeas da campanha”.  “A ex-senadora Marina Silva conseguiu impor suas condições ao PSB e foi anunciada ontem candidata à Presidência.”  Dentre as exigências aceitas, a de não subir em palanques de candidatos a governos estaduais, com os quais não tem afinidade, como Alckmin (PSDB) em SP”  e  Lindberg Farias (PT), no Rio.

                  Por fim, o site de hoje à tarde de  O Globo estampa em manchete:  ‘Carlos Siqueira saíu da posição de Coordenador da Campanha dizendo “Ela que vá mandar na Rede dela”’.    

 

A Polícia Federal intima Serra a Depor

 

              A Polícia Federal intimou o ex-governador José Serra e candidato ao Senado pelo  PSDB, para depor  sobre os contatos que manteve com empresas do cartel de trens que atuou no Estado entre 1998 e 2008, de acordo com documento obtido pela Folha.

             Provocou espécie a referida intimação, de  que o ex-candidato a Presidente da República, por intermédio de sua assessoria  suspeita de motivação política: “estranha muito a inclusão  do nome dele nesse inquérito  às  vésperas  da eleição, sobretudo depois que o Ministério Público Estadual e  até o Procurador Geral de Justiça arquivaram a mesma investigação. Nesse sentido,o procurador  ‘reconheceu que Serra atuou de maneira a evitar qualquer cartel quando esteve no Governo’. Por tal razão, prossegue a nota “ o vazamento desse inquérito em período eleitoral revela motivação política para produzir artificialmente uma notícia”. Nesse contexto,  Serra afirma que não sabia do motivo da intimação da PF até ser procurado pela Folha de S. Paulo.

 

(Fontes: O Globo, Site de O Globo, Folha de S. Paulo)

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