terça-feira, 15 de outubro de 2013

Picadinho à Carioca

                         

Calote Fiscal

         O Senado estaria próximo de acordo entre os dois líderes – Reid e McConnell – mas não é aí que está o problema. Como se sabe, decorre da intransigência da direita republicana na Câmara, e a fraqueza do Speaker John Boehner, que não quer arriscar-se a pôr em votação projetos com o apoio da bancada minoritária democrata e de uma parte da bancada do GOP.

        O  Presidente Barack Obama recusou-se, por outro lado, a aceitar uma prorrogação provisória para a crise artificial do teto da dívida.

       No acordo congressual, se estenderia até o ano próximo o problema.  Os republicanos – a pretexto de extorquirem concessões dos democratas quanto ao déficit – preferem as soluções tipo conta-gotas.

      Estabelecida a responsabilidade do GOP por mais esta dupla crise – o fechamento do governo e a ameaça de calote -  só resta determinar qual a extensão do ‘castigo’ que os republicanos receberão do eleitorado.

 

Para onde vão os votos de Marina?

     

        A Folha corrigiu estimativa quanto à migração de votos de Marina. Assim, as coisas não se apresentam da forma dada pela Folha no domingo. Desse modo, na realidade, na impossibilidade de Marina ter uma chapa – no país dos 32 partidos – a maior parte dos votos de Marina iriam para Eduardo Campos (PSB) com 32%, para Dilma (22%) e 16% para Aécio Neves.

         Ricardo Noblat no seu blog fala do ‘vexame’ da Folha, e se pergunta o que fazer para tentar pôr as ilações de uma forma correta.

        Sem embargo, julgo oportuno colocar o seguinte. Se um(a) candidato(a) tem força eleitoral a ponto de determinar da evolução do próximo pleito (i.e., se haverá  ou não segundo turno), é uma improbabilidade física que a sua candidatura não se materialize.

       A preferência do eleitorado por MARINA  como candidato de oposição à Dilma acabará por redundar na apresentação de Marina pela legenda que, nas circunstâncias, lhe for mais consentânea.

      É ingenuidade político-eleitoral supor que candidata com tal acervo de sufrágios não redunde no primeiro lugar de chapa a ser disponibilizada.

 

JANOT defende perda de mandato na dança das legendas

 
       Muito oportuna a proposta do novel Procurador-Geral da República, eis que nas últimas semanas houve intenso troca-troca  (67 deputados e 2 senadores mudaram de legenda). Isto, mais do que um acinte, é um desrespeito ao eleitor.

      Infelizmente, a salutar providência sugerida pelo Procurador Geral da República não deverá ter efeito retroativo. Assim a eventual Resolução do Supremo, se for acolhida a proposição, não deverá ter efeito retroativo. Limitar-se-ía no caso em tela a fechar a via de escape ora existente, eis que pelas regras vigentes, aprovadas pelo TSE em 2007, o parlamentar só não pode trocar para partidos já existentes.

 

(Fontes:  Folha de S. Paulo,  O Globo,  CNN)

 

 

 (Peço ao leitor releve a formatação gráfica do presente blog. Problemas técnicos – que espero possa resolver em breve-  a explicam)  

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