quarta-feira, 5 de agosto de 2020

O anti-Ministro do Meio Ambiente


     Ricardo Salles, o papel carbono ambiental de seu chefe supremo, o Presidente Jair Messias Bolsonaro, agora quer mudar a meta de preser-vação da Amazônia. Salles - que será mais conhecido hoje pela frase "passando a boiada" - já na sua triste função de representar o antagonismo à função que ele deveria representar, agora na verdade quer driblar a meta de reduzir a devastação ambiental no Brasil e na pobre Amazônia, em particular.
         Sua Excelência, além de mandar para a breca a Amazônia, pulmão do planeta e que no passado (e ainda no presente) motiva a todos nós que sabemos do valor do meio ambiente, de sua importância para o planeta, além de admirarmos os grandes homens que a apresentaram ao mundo, como von Humboldt e a sua hiléia, agora nos cabem nesse latifúndio estranhas mesclas de perigosa burrice e de insinuante sabujice, tudo isso misturado com a eterna alma do inveterado cortesão, daqueles que abriram as janelas dos palácios para as supostas vagas do futuro, que traziam nas bocas as facas de novos canalhas, cortesãos até o fim, porque o importante para eles não é a obra em si - estão mais para a cega destruição - mas na verdade agradar, para sempre prostrados, ao Capo de tutti i Capi, eis que para eles, sôfregos e sabujos que são, o importante não é a obra em si - no caso de cínica destruição ´mas de fazer acontecer algo que agrade ao seu Chefe de Turno!

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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