sábado, 1 de agosto de 2020

Covid-19 pode ter nova onda no Rio


                                          
     Boletim semanal da Fundação Oswaldo Cruz indica que o risco de  uma segunda onda de Covid-19  aumentou nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Amapá. Nesses três estados, o primeiro pico de casos da doença foi registrado na primeira quinzena de maio; a partir de junho, houve queda constante. Mas na recém-terminada segunda quinzena de julho o número de casos voltou a subir.

      Enquanto o Prefeito da Cidade do Rio, Marcello Crivella, mais se preocupa em flexibilizar a quarentena, a população carioca tem mostrado infelizmente pouca conscientização quanto aos perigos da pandemia, que a ver pelo comportamento da maioria da população já estaria no seu percurso terminal. Falta decerto ao Rio de Janeiro um prefeito da têmpera de Covas  (S. Paulo), que mesmo com os seus graves problemas de saúde tem dado enorme atenção ao problema em São Paulo, que  não se pode comparar a superficialidade de Crivella.

           A gente volta às praias,se bem que a sua imprudência  não guarde semelhança com a dos espanhóis. É o esquecimento da regra básica para a proteção contra o contágio - evitar o contato pessoal e em termos genéricos  qualquer aglomeração. Agindo estupidamente, incentivando o contato pessoal, se está selando a própria sorte, a caminho das UTIs que mesmo na estória boa de conseguir vencer a doença se tem pela frente um pós-tratamento de deixar em pé os cabelos
  
          Segundo o boletim semanal da Fiocruz - Fundação Oswaldo Cruz , o número de novos casos semanais da SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) se estabilizou no país, mas os dados semanais continuam altos.
             É de notar-se, contudo, que tais dados estão associados à Covid-19.  Os gestores públicos - como para o comportamento do Prefeito Crivela  parece ser o paradigma - preocupam-se com as funções econômicas das empresas, e buscam inventar regras para conter o comportamento social dos habitantes citadinos,  Estão esquecidos, no entanto, da radicalidade do coronavírus, e de que a movimentação social constitui a maior aliada desse vírus que desde trazido da China, em princípios do ano, vem infernizando a nossa vida.  Tenha-se presente as extremas facilidades de contágio, como o demonstram um dos círculos mais protegidos, que é o da administração Bolsonaro, que já registra mais contágios, conforme referidos pela mídia.. Entremente,  o Brasil, para seu desconforto registra  92.568  óbitos, e os infectados são dois milhões, seiscentos e sessenta e seis mil, e duzentos e noventa e oito (2.666.298).
                        É de notar-se - e tal não se trata de motivo de referência elogiosa - que o Brasil de Bolsonaro continua em segundo lugar no mundo em número de mortes, atrás dos Estados Unidos de Donald Trump, que ocupa o vergonhoso primeiro lugar e será por isso que ele luta por adiar as eleições próximas, que deverão selar-lhe a sorte contra o democrata Joe Biden.

( Fontes: O Estado de S. Paulo,  O Globo )

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