segunda-feira, 28 de maio de 2012

Carta para o Presidente Roberto Dinamite


        é amarga a taça da eliminação da Libertadores, em jogo onde o Vasco teve uma certa superioridade em campo, até chegar o momento decisivo, em que Diego Souza não logrou fazer o gol que nos daria a classificação.
       Recordo-me de episódio semelhante na partida Barcelona x Chelsea, em que atacante do time inglês não desperdiçou a oportunidade, driblando o goleiro e decidindo o jogo.
       No entanto, a direção agiu bem não responsabilizando o jogador. A má-sorte é difícil de tragar, mas não deixa de ser um fator a ser computado.
       O Clube de Regatas Vasco da Gama tem que ver o ocorrido, a despeito de tudo, sob uma luz positiva. Não foi por acaso que nosso time chegou tão longe.
      Não seria a solução adequada, portanto, liquidar o Vasco como grande equipe. Não se pode esquecer que a escalação do Vasco é o seu maior patrimônio. Um tropeço não será motivo para desfazer-se de um capital alinhado com dificuldade e muito esforço. Não nos interessa enfraquecer o Vasco, o que representaria uma atitude burra, que nos faria regredir no Campeonato brasileiro, ao vendermos o que temos de mais precioso.
      Temos que lutar pelos jogadores, montar um esquema mais sério de apoio ao time, e não estar continuamente de pires na mão, como antes, com o atraso das remunerações, e agora com a irresponsável disposição de estropiar o nosso plantel, transformando o CRVG em timinho e não na equipe de grande tradição, com uma torcida espalhada por todo o Brasil.
     É uma vergonha o tratamento dispensado a Juninho, as promessas feitas e não cumpridas. Será tão difícil para um time com nossa história  obter um patrocínio que realmente corresponda ao tamanho de nossa torcida ? Ao invés de todo esse malabarismo, sem centro de treinamento, com salários atrasados,  e sem pagar nem fundos de garantia nem direitos de imagem, o clube apresenta um quadro contristador, em que falta quase tudo (planejamento, competência), mas ainda resta o esforço individual e de conjunto dos atletas.
      Como o Vasco, presidente, o senhor também tem história. É tempo de honrá-la. Promessas e improvisação nada resolvem. Se outras equipes logram ter  sustentação e folha de pagamento, o Vasco se realmente pretende  tornar-se  equipe sólida e respeitável precisa ter um mínimo de organização e planejamento.  
     Basta de amadorismo !


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