Explodem
seis bueiros em Copacabana
Se assim
foi, a sorte do carioca não foi das menores. Como o ‘acidente’ ocorreu em área
de circulação de muitos pedestres e sobretudo de veículos, as explosões dos
bueiros (peças de metal pesado) representam sério, e até mesmo leta perigo para os pedestres ou motoristas que tiverem o
infortúnio de estar no caminho desses bólides.
Em passado
até recente se sucederam diversas explosões envolvendo bueiros nas ruas de
Copacabana. Como, em muitos casos, tal se deva à manutenção deficiente de parte
das companhias de gás e de luz dos seus equipamentos dispostos no subsolo,
houve muitas promessas dos dirigentes com vistas a revisões e trabalhos
urgentes.
Transcorridas semanas e meses sem outros acidentes, a questão não
recebeu – pelo menos no noticiário jornalístico – a antiga atenção. Agora,
volta o movimento decorrente desse front
subterrâneo e caberia esperar das autoridades competentes um novo interesse sobre
a questão. Os alegres fregueses dos bares e restaurantes da Zona Sul podem não
dar-se conta, mas por autorização de um
prefeito (hoje rebaixado a vereador) muitos estabelecimentos colocaram cadeiras
e mesinhas nas calçadas. Ora, nessas calçadas o que não falta são bueiros, como
qualquer transeunte mais atento logo se há de flagrar...
As prisões do Mensalão
Depois de uma
pausa, o Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Joaquim Barbosa,
mandou prender mais quatro deputados condenados na Ação Penal 470.
Trata-se
do ex-deputado Valdemar Costa Neto (PR-SP), que prontamente renunciou ao
mandato (o que faz por segunda vez). Desta feita, por força da Lei da Ficha
Limpa, Valdemar perdeu os direitos políticos até 2029; do ex-deputado Bispo Rodrigues (PR-RJ); e do
deputado Pedro Corrêa (PP-PE); e do ex-dirigente do Banco Rural, Vinicius
Samarane.
Está
pendente a prisão do chamado ‘delator’
do Mensalão, o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ). O presidente do STF ainda examina o laudo
médico.
Jefferson mandou
dizer que só falará com a imprensa após
a decisão do Presidente Barbosa (sobre se cumprirá a pena em regime
semiaberto na cadeia, ou se em prisão domiciliar).
Passam os
anos, a ironia e a comicidade de Chico não perdem o acume. Tem ele a capacidade
de vencer o diuturno desafio da realidade política brasileira, posto que alguns
de seus rivais estrangeiros poderiam argumentar que a terra de Pindorama também
nisso é demasiado fértil.
No passado recente, quando do juízo da
Ação Penal 470, a caricatura do Ministro Lewandowski lendo um parecer – que vem
enrolado em papel usualmente não utilizado para tais fins – me parece sátira
terminal, na sua adaptada mas veraz mordacidade.
Agora, Chico
movimenta as primeiras páginas d´O Globo
com Zé Dirceu envergando uniforme de bell-boy.
Dizendo-se vítima do linchamento
midiático, José Dirceu renunciou ao seu emprego de gerente administrativo
do Hotel Saint Peter.
Na verdade,
a atenção da mídia fora levantada pelo salário de vinte mil reais, que lhe foi
oferecido, em contraste gritante com a remuneração da gerente do mesmo
hotel. Por outro lado, a Rede Globo
mandou repórter até o Panamá atrás do furo jornalístico, que não deixou de cair
no colo de quem o procura.
O público do JN foi então apresentado ao auxiliar de
escritório José Eugenio Ritter, que na verdade é o presidente-laranja da
empresa, com sede em paraíso fiscal no Panamá.
(Fontes: O Globo; Rede Globo: Globo on-line; Folha de
S. Paulo
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