quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

Mal-estar


                                                           
                                     
             Acompanhar os áudios de Bolsonaro e Bebianno não dá ao ouvinte com um mínimo de experiência em política impressão favorável sobre a posição do Presidente.
             Como a neblina diante do sol matinal, se desfez a rationale montada pelo presidente e o filho caçula de que o ministro não houvesse conversado com o chefe do governo, e que, em consequência, mentira.
             Não sendo curtos os diálogos, a consternação diante das assertivas do filho e, em especial, do Pai é difícil de reprimir. E a shakesperiana pergunta por quê toda essa confusão criada pela perem-ptória negativa que buscava levar a própria reação a considerar como não ocorrido um diálogo que o áudio gravara, deixa-nos sobretudo o efeito da perplexidade.

              Para uma presidência, é forçoso reconhecer que estamos diante de um mau começo.

              Ontem, o Planalto sequer conseguiu maioria simples para manter decreto que estendia a funcionários comissionados e de segundo escalão a competência de impor sigilo a documentos públicos. Por outro lado, o Senado aprovou convite para o ex-ministro Gustavo Bebianno falar sobre a sua demissão.  


( Fonte: O Estado de S. Paulo )



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