sexta-feira, 1 de fevereiro de 2019

Chavismo ameaça família de Guaidó


                        

      Juan Guaidó, o auto-proclamado presidente interino da Venezuela, denuncia que forças de segurança da "elite" do chavismo se aproximarem de sua residência com vistas a ameaçarem sua família.
        Seria de esperar  que de acordo com a intimidação que é praticada  em ampla escala, os serviços secretos da ditadura se aproximassem da moradia de Guaidó, com vistas à prática dos processos de amedrontamento e de ameaças diretas, a que esses regimes de força costumam recorrer  para tentar tornar o festejado presidente interino um refém das soezes ameaças que os órgãos auxiliares da ditadura de Maduro costumam aplicar em populares anônimos e quaisquer elementos que lhes surjam como potencial  fator de risco.
       Consoante denunciou Guaidó, homens identificados como membros das Forças de Ações Especiais, se acercarem de sua casa, em duas motos e uma caminhonete sem placa, e perguntaram  por sua mulher, Fabiana Rosales e pela família. 
         "Buscavam informações . O objetivo é evidente. A esses funcionários digo: não cruzem o limite", disse Guaidó. "Não vão me amedrontar", disse o líder opositor, com a filha de 20 meses nos braços, na porta de sua casa.
           Por sua vez, o Parlamento Europeu também reconheceu  a Guaidó como presidente interino da Venezuela, e nesse contexto pressionou a União Europeia a fazer o mesmo.
            Por outro lado, a chefe da diplomacia europeia, Federica Mogherini, anunciou a criação  de um grupo de contatos de países europeus  e latino-americanos, que terá no-venta dias para encontrar uma saída para a crise.
             A ideia da Mogherini, dando o prazo de três meses, pareceu  um tanto ridícula, pois diante da gravidade da crise mais parece maneira de dar um"respiro" ao regime de Maduro.
              Por outro lado, o vice-Presidente Hamilton Mourão não trepidou também em dar a própria opinião: para ele, a crise na Venezuela só será resolvida no momento em que os militares do país se rebelarem contra o chavismo.  E Mourão acrescentou: "acho que este momento está chegando, porque as pressões estão cada vez maiores e nós, mi-litares, em todos os lugares do mundo, entendemos que há limite, e quando este limite está chegando."
                No parecer  do Vice-Presidente, general Hamilton Mourão : "a questão venezuelana só será resolvida a partir do momento em que as Forças Armadas Venezuelanas se derem conta de que não dá  para continuar da forma como está".  Assim, " a partir do momento em que se derem conta disso aí e oferecerem  uma saída para o Maduro e o grupo dele, se resolve", disse Mourão.
               E acrescentou o Vice, na sua entrevista à imprensa:"Nós militares, em todos os lugares do mundo, a gente entende que tem um limite até onde a gente pode ir. Acho que eles estão entendendo que chegaram a esse limite."

( Fontes:  O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo )

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