Calote Fiscal
O Senado estaria próximo de acordo entre os
dois líderes – Reid e McConnell – mas não é aí que está o problema. Como se
sabe, decorre da intransigência da direita republicana na Câmara, e a fraqueza
do Speaker John Boehner, que não quer arriscar-se a pôr em votação projetos com o
apoio da bancada minoritária democrata e de uma parte da bancada do GOP.
O Presidente Barack Obama recusou-se, por outro
lado, a aceitar uma prorrogação provisória para a crise artificial do teto da
dívida.
No acordo congressual, se
estenderia até o ano próximo o problema.
Os republicanos – a pretexto de extorquirem concessões dos democratas
quanto ao déficit – preferem as soluções tipo conta-gotas.
Estabelecida a
responsabilidade do GOP por mais esta dupla crise – o fechamento do governo e a
ameaça de calote - só resta determinar
qual a extensão do ‘castigo’ que os republicanos receberão do eleitorado.
Para onde vão os votos de Marina?
A Folha corrigiu
estimativa quanto à migração de votos de Marina. Assim, as coisas não se
apresentam da forma dada pela Folha no domingo. Desse modo, na realidade, na
impossibilidade de Marina ter uma chapa – no país dos 32 partidos – a maior
parte dos votos de Marina iriam para Eduardo Campos (PSB) com 32%, para Dilma
(22%) e 16% para Aécio Neves.
Ricardo Noblat no seu
blog fala do ‘vexame’ da Folha, e se pergunta o que fazer para tentar pôr as
ilações de uma forma correta.
Sem embargo, julgo
oportuno colocar o seguinte. Se um(a) candidato(a) tem força eleitoral a ponto
de determinar da evolução do próximo pleito (i.e., se haverá ou não segundo turno), é uma improbabilidade
física que a sua candidatura não se materialize.
A preferência do
eleitorado por MARINA como candidato de
oposição à Dilma acabará por redundar na apresentação de Marina pela legenda
que, nas circunstâncias, lhe for mais consentânea.
É ingenuidade
político-eleitoral supor que candidata com tal acervo de sufrágios não redunde
no primeiro lugar de chapa a ser disponibilizada.
JANOT defende perda de mandato na dança das legendas
Muito oportuna a proposta
do novel Procurador-Geral da República, eis que nas últimas semanas houve
intenso troca-troca (67 deputados e 2
senadores mudaram de legenda). Isto, mais do que um acinte, é um desrespeito ao
eleitor.
Infelizmente, a salutar providência
sugerida pelo Procurador Geral da República não deverá ter efeito retroativo.
Assim a eventual Resolução do Supremo, se for acolhida a proposição, não deverá
ter efeito retroativo. Limitar-se-ía no caso em tela a fechar a via de escape
ora existente, eis que pelas regras vigentes, aprovadas pelo TSE em 2007, o
parlamentar só não pode trocar para partidos já existentes.
(Fontes: Folha de S. Paulo, O Globo, CNN)
(Peço ao leitor releve a
formatação gráfica do presente blog. Problemas técnicos – que espero possa
resolver em breve- a explicam)
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