quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Mil dias sem acusar o mandante do assassinato de Marielle

      A Justiça do Rio de Janeiro está em decadência?  A pergunta em tela infelizmente não é uma dúvida que se possa considerar como acadêmica. Na noite do dia catorze de março de 2018 , a vereadora Marielle Franco e seu motorista, Anderson Gomes, foram abatidos a tiros, que saíram de armas sofisticadas, com alta repetição, a ponto de que os executores do magnicídio cuidaram de lançá-las no mar das Ilhas do Tijuco, para que o instrumento  do assassínio não mais pudesse ser encontrado.

      Por isso, a chegada dos mil dias desse crime sem que a Polícia e a Justiça tenham chegado a uma acusação formal no que tange ao mandante do megacídio político levou à organização pelo Instituto Marielle Franco e pela Anistia Internacional de um evento em que despertadores de cor amarela, com o retrato ao centro da vereadora , foram colocados na escadaria  da Câmara de Vereadores do Rio de Janeiro, que fica no centro, próxima do Teatro Municipal. Posicionados para formar a frase "1000 dias sem respostas", eles tocaram exatamente às 8hs para chamar a atenção sobre a investigação do ataque, que como referido acima também vitimou o motorista Anderson Gomes.

      Para o Instituto Marielle Franco, segundo assinala O Globo, a intervenção mostra que as duas organizações pretendem "continuar lutando por justiça". Houve também homenagens em cidades como Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, São Paulo e Vitória.

       No Twitter, a hashtag " 1000diassemMarielle " tornou-se uma das questões mais comentadas no Brasil.


( Fonte: O Globo

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