Provocou
espécie a tentativa da Polícia Federal de cancelar a operação contra
bolsonaristas, feita em manifestação assinada pela delegada Denisse Dias Rosas
Ribeiro, seja para adiar ou "recolher" os mandados de busca e apreensão,
o que é incomum, e acabou provocando atraso na deflagração da operação, que
estava prevista para ser realizada no início de junho.
Tal
manifestação da Polícia Federal foi vista com estranheza no Supremo, já que a
P.F. é obrigada a cumprir mandados expedidos pelo Judiciário e não tem a
atribuição de opinar sobre essas ações. Segundo fontes do STF, após a reação,
da P.F., o Ministro Alexandre de Moraes analisa um pedido da Procuradoria Geral
de República para afastar a Delegada do
caso.
É de notar-se que a Delegada enviou a
manifestação ao Supremo uma semana após haver recebido a decisão do Ministro
Alexandre de Moraes, proferida no dia 27
de maio, que determinara buscas e apreensões contra bolsonaristas.
A operação deveria ter sido deflagrada
logo em seguida, mas diante da resistência da P.F. só foi cumprida somente na
última terça-feira, dezesseis de junho, por conseguinte, vinte dias após a
ordem do Supremo. A operação cumpriu mandados de busca e apreensão contra 21
alvos e também determinou a quebra do sigilo bancário de onze parlamentares da
base de apoio do presidente.
No documento acima referido, a delegada Denisse Ribeiro pediu ao
Ministro Alexandre de Moraes "pela postergação do cumprimento ou pelo
recolhimento das ordens já emanadas" e defendeu a necessidade de
realização de diligências preliminares para avaliar a necessidade das medidas pela
PGR. A manifestação de delegada é do dia quatro de junho.
´ Resta verificar como há de evoluir essa operação
de busca e apreensão. Com a prisão do "amigo da família", o já
conhecido Fabrício Queiroz, PM aposentado, encontrado
em Atibaia, na luxuosa residência campestre do advogado do presidente (e do
senador Flávio),que é Frederick Wasseff, que atenderia ao cognome
"Anjo" (a continuar).
( Fontes: O Globo e
Tevê Globo )
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