terça-feira, 24 de março de 2020

Aceleração da covid-19 no Brasil preocupa EUA


    
       Washington observa com preocupação o crescimento no número de casos do coronavírus  no Brasil e, por isso, não descarta a possibilidade de restringir vôos do país que chegam aos Estados Unidos.
       Fonte de alto escalão do Departamento de Segurança Interna disse ontem  que a força-tarefa contra a pandemia reavalia a cada dia a necessidade de impor novas restrições. Nesse contexto, ao reportar-se à América Latina, referiu-se especificamente ao Brasil  como o país que mais preocupa.
        Consoante o funcionário, existe preocupação com a "rápida aceleração" da contaminação em países como o Brasil, que tem atualmente mais de 1,5 mil casos confirmados. Nesse contexto, todos os dias a força-tarefa, chefiada pelo vice-presidente Mike Pence, examina os dados globais e analisa novas medidas para conter a pandemia.

        É de notar-se que os EUA tem  mais de quarenta mil casos confirmados em todos os Estados da União. Assim, no fim de janeiro, Washington restringiu os voos da China. Depois, vieram as limitações aos voos do Irã, União Europeia, Reino Unido e Irlanda.
          As medidas em tela restringem o ingresso de estrangeiros.  Apenas americanos ou moradores com status de residentes permanentes são admitidos no país. 

          Nesse contexto,  no último sábado, o Centro de Controle de Doenças dos EUA aumentou para o nível 3 o alerta para viagens ao Brasil.  Tal é considerado um dos indicativos de que Washington observa atentamente a situação no País. Nesse contexto, até agora os EUA não restringiram a chegada de brasileiros, mas recomendaram  que viagens não essenciais ao País sejam evitadas e os que voltarem do Brasil para os EUA fiquem em casa por catorze dias.
            Assim, o funcionário afirmou a 23 do corrente que as restrições já impostas são por tempo limitado, posto que seja "difícil vislumbrar o fim das restrições". Elas só  ocorrerão  quando houver sinais de desaceleração  do número de infectados.

    
( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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