domingo, 15 de março de 2020

A "presidente" Jeanine Añez


                                           
          Conforme a imprensa tem noticiado, o governo de Donald Trump vem ignorando a repressão desencadeada pela "presidente" Jeanine Añez, na Bolívia.
          Quando se materializara a fraude eleitoral de Evo Morales, no seu intento de reeleger-se, a Senadora Jeanine Añez, como segunda vice-presidente, e um forte traço de oportunismo político, aproveitou-se do desgaste sofrido pelo presidente Evo Morales em meio a acusações de fraude eleitoral - na sua tentativa de enésima reeleição - e apresentou-se como presidente interina, no vácuo politico criado pela crise na candidatura de reeleição de Morales.

           Depois da renúncia de Evo Morales, em novembro, sob muitas acusações de fraude eleitoral, a despeito de ser política apagada - segunda vice-presidente do Senado e membro de partido conservador de oposição - Añez não titubeou e prevaleceu-se do vácuo político causado pela renúncia (e posterior saída do país) de Morales. Pronta a assumir, no vácuo político a presidência, e sob as habituais promessas de não ser candidata, não tardou muito em voltar atrás nos supostos modestos propósitos, e ei-la hoje concorrendo  à próxima eleição presidencial.  

               Não obstante, por ora o socialista Luis Arce, ex-ministro das Finanças de Evo, lidera as intenções de voto para as eleições de maio. Añez está empatada em segundo lugar com Carlos Mesa, ex-presidente  que concorrera contra Evo Morales  em outubro último, e ficou em segundo lugar.
   
( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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