domingo, 6 de outubro de 2019

Equador: mais de 300 presos em revolta popular


           
       O Equador confirmou ontem que 350 pessoas foram presas durante as manifestações iniciadas na noite de quarta-feira, em protesto contra  o aumento no preços dos combustíveis, após acordo feito com o FMI.
          Conforme a Ministra de Governo, Maria Paula Romo, o maior número de prisões foi na cidade costeira de Guayaquil, com 159 detidos.  Já na capital Quito, outras 118 pessoas foram detidas.
        Para ela, a grande maioria das prisões se deve à circunstância de os envolvidos  tenham cometido violência e vandalismo.
          Por sua vez, o presidente Lenin Moreno insistiu que não voltará atrás  na eliminação do subsídio ao combustível, medida que aumentou  em mais de cem por cento  os preços da gasolina e do diesel.
           Segundo explicou jornalista da rede de TV Ecuavisa, Carlos Rojas, o fato de a economia ser dolarizada pode ajudar a manter os preços dos produtos e das corridas de táxi, assim como as passagens estáveis: "Muitos economistas acreditam que, visto que o Equador usa uma moeda forte e não pode imprimir sua própria moeda, evita-se que exista especulação maior com os preços. Acredita-se que  as cotações dos produtos subirão, mas não muito."

( Fonte: O Estado de S. Paulo  )    
    

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