sexta-feira, 25 de outubro de 2019

Embaixador americano admite pressão de Trump


             
       A situação de Donald Trump tornou-se mais precária, ao reconhecer o embaixador  dos Estados Unidos na Ucrânia, Bill Taylor, que o presidente pretendia reter a ajuda militar  àquele país, até que ele declarasse publicamente a reabertura de investigações contra o seu principal rival democrata, o ex-Vice presidente Joe Biden. Tais declarações foram feitas em depoimento  à comissão responsável na Câmara de Representantes - hoje com maioria democrata - pelo inquérito do impeachment.

          "Durante telefonema, o embaixador Gordon Sondland me disse que Trump queria que o presidente da Ucrânia Volodmir Zelensky declarasse publicamente  que a Ucrânia investigaria Biden e a suposta interferência ucraniana nas eleições americanas de 2016", afirmou Taylor. 

              Sondland tentou explicar esse desatino de Trump como uma consequência de sua mentalidade de empresário. Taylor  a esse propósito disse: "Argumentei que a explicação não fazia sentido: os ucranianos não deviam nada ao presidente e segurar a ajuda militar por uma questão política  interna era uma loucura."

               A situação presente de Trump deve conduzir à declaração do impeachment pela Câmara de Representantes, em que atualmente a maioria é democrata. Mutatis mutandis, a situação recorda o processo de impeachment contra o democrata Bill Clinton, que foi aprovado então na Câmara de Representantes, mas derrubado no Senado Federal.  Semelha provável, que o impeachment de Trump seja declarado pela  Câmara de Representantes, mas que não seja aprovado pelo Senado, como também acontecera com Bill Clinton. Atualmente, o Senado Federal tem maioria republicana...

( Fontes: O Estado de S. Paulo  e acompanhamento da crise de então pelo autor )

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