Há diferença marcante no tom
presidencial entre a sua atitude pela manhã de ontem, quando chegou até a
distorcer o discurso do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, para rebater a
tecla de que os trabalhadores informais deveriam voltar ao trabalho, e a sua
postura de mais tarde, em que omitiu o trecho
da fala de Adhanom em que ele cobra uma ação dos governos para garantir
assistência a quem fica em casa. Sem embargo, a OMS e o próprio diretor-geral
vieram a público para reafirmar a importância do isolamento social e cobrar
políticas sociais de proteção econômica' aos que não podem trabalhar neste
período.
Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro fez questão
de afirmar que não se vale dessas palavras para negar a importância das medidas
de prevenção e controle da pandemia, mas para mostrar que da mesma forma
precisamos pensar nas (classes) mais
vulneráveis. "Esta tem sido a minha preocupação desde o princípio".
(
Fonte: O Globo )
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