quarta-feira, 1 de abril de 2020

Diante da crise, Bolsonaro muda de tom


                  

        Há diferença marcante no tom presidencial entre a sua atitude pela manhã de ontem, quando chegou até a distorcer o discurso do diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, para rebater a tecla de que os trabalhadores informais deveriam voltar ao trabalho, e a sua postura de mais tarde, em que omitiu o trecho  da fala de Adhanom em que ele cobra uma ação dos governos para garantir assistência a quem fica em casa. Sem embargo, a OMS e o próprio diretor-geral vieram a público para reafirmar a importância do isolamento social e cobrar políticas sociais de proteção econômica' aos que não podem trabalhar neste período.

         Por sua vez, o presidente Jair Bolsonaro fez questão de afirmar que não se vale dessas palavras para negar a importância das medidas de prevenção e controle da pandemia, mas para mostrar que da mesma forma precisamos pensar nas (classes) mais  vulneráveis. "Esta tem sido a minha preocupação desde o princípio".

( Fonte: O  Globo )           

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