Como se já não
tivéssemos problemas bastante com a praga da Covid-19, a postura do Presidente
Bolsonaro e a sua crescente indisposição contra o Ministro Mandetta vem afetando
o ambiente político, porque o que mais indispõe a nossa gente é ver um bom, na
verdade ótimo ministro, ser maltratado e incomodado pelo Presidente justamente
por conta de suas qualidades profissionais. Sem embargo, malgrado o Datafolha haja registrado que maioria de 59% rejeita a saída do atual
presidente (37% se pronunciam pela sua saída do cargo), hoje foi mais um dia em
que se discutiu da possibilidade de seu afastamento.
As ameaças a Mandetta continuam,
embora a qualidade de sua gestão e o apreço que lhe é votado pela maioria da
população brasileira não tenham sido bastantes para pôr fim às tentativas de
exoneração do Ministro da Saúde, motivada ao que parece não por qualquer
desserviço à Nação de parte desse integrante do ministério de Bolsonaro, mas ao
invés por sua alta qualidade profissional e política...
Ao perseguir Mandetta, com frases e
recados que nada têm a ver com a qualidade do trabalho do ministro, que de resto
o faz ser defendido por boa parte da
Nação brasileira, Bolsonaro vai alimentando uma crise de todo artificial, eis que a
motivação de tais frases e ameaças terá muito mais a ver com o campo do Dr.
Sigmund Freud do que com a gestão do Ministro na Pasta da Saúde, em que competência,
segurança, habilidade e o empenho se dão as mãos, e formam situação crítica, em que Bolsonaro deveria ter a cautela de não
atolar-se ainda mais, dado o despropósito do quadro, logo em momento no qual
Mandetta mais se assinala pelo próprio trabalho na Saúde numa época marcada pela crise mundial, a peste e as
muitas mortes causadas pelo coronavirus.
(
Fonte: Rede Globo )
Um comentário:
Muito bom o texto!
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