quinta-feira, 6 de fevereiro de 2020

Empresas esperam por abertura chinesa na Venezuela


                        
    
   De uns tempos para cá, circulam na mídia notícias sobre uma possível recuperação da economia venezuelana. A última dessas "notícias" é de que uma fábrica de rum na Venezuela um milhão (sic)  na sexta-feira, o que seria a primeira operação desse tipo na Bolsa de Caracas em onze anos. Tal "operação" estaria animada por Alberto Vollmer, presidente da companhia Rum Santa Tereza, que voltou ao mercado, acompanhado por um grupo de empresários que confia em que o governo chavista  leve adiante mudança econômica similar à da transição da China na década de oitenta.
          Alberto Vollmer, presidente da companhia de rum, lembra-se da abertura  da Bolsa de Xangai, há trinta anos, e tal estratégia será imitada  nesse ano por Horacio Velutini, diretor do Fundo de Valores  Imobiliários. Ambos estão convencidos de que a liberação da economia dificilmente poderia ser revertida.
            Os dois empresários fazem parte dos "otimistas anônimos", grupo que reúne 39 homens de negócios, banqueiros, e investidores venezuelanos, com opiniões diversas de boa parte dos porta-vozes das associações de grupos privados.
             Muitas das medidas previstas - como as ofertas de ação -  apesar de serem míni-mas, se comparadas com os mercados capitalistas, poderiam servir como uma espécie de salva-vidas para as empresas  que ficaram sem nenhum financiamento bancário.
              Os bancos locais - pressionados pelas regulamentações e pelo nível da inflação - são incapazes de conceder empréstimos às empresas. Por isso, as ofertas de ações, apesar de serem mínimas, poderão servir como uma espécie de salva-vidas para as empresas que ficaram sem nenhum financiamento bancário. Nesse contexto, Velutini acredita que ha empresas antigas que estão crescendo e têm potencia de vender as próprias ações  na Bolsa.                        

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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