Sob Bolsonaro, cresceu o desmate na Amazônia em cerca 9,5%, entre agosto de 2019 e julho de 2020, se se comparar com igual período entre de 2018 a 2019.
No total, a devastação importou na derrubada de 11.088 km2 de floresta nesse intervalo.
Não surpreende, por conseguinte, que a área desmatada seja a maior da última década.
A nota de primeira página da Folha refere, outrossim, que "o salto ocorre mesmo com a presença do Exército".
Toda a política florestal do Brasil se orienta - a despeito de falhas ocasionais - no sentido da salvaguarda dessa grande herança que recebemos de nossos maiores. Vários países nórdicos buscaram reforçar tal política que defende a grande floresta, pulmão do mundo, e tal com o sentido de preservar o antes chamado "inferno verde".
Um alerta deve ser soado para que se evite a continuação dessa estúpida savanização da floresta amazônica. Destruir é fácil, como hoje o mostra o norte-africano savanizado e, também nesse caminho sem volta, grandes espaços do Pará que já se acham savanizados.
O Brasil não está povoado por energúmenos, por gente que deseja derribar a herança de nossos antepassados? Àqueles que não sabem ou não tem capacidade de preservar o que nos passaram nossos maiores? Não creio - e não estou sozinho neste pensar - que seja o caso.
Não vamos imitar as povoações que trocaram a floresta por desertos.
É isto que o Brasil quer ?
(Fonte: Folha de S. Paulo )
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