O pleito de 29 de novembro de 2020 apresenta no transcurso de seu segundo turno algo que evoca a eleição interiorana, como nos surge no estranho episódio da eleição do prefeito de Goiânia, Maguito Vilela.
Como noticia a Folha , internado e sedado no Hospital Albert Einstein, para tratamento da Covid 19, o ex-governador Maguito Vilela (MDB), foi eleito em dois turnos prefeito de Goiânia. Maguito obteve 52,60% dos votos válidos, ante 47,40% de seu adversário, o senador Vanderlan Cardoso (PSD).
Na verdade, o político Maguito Vilela não sabe que foi eleito. A todo o processo - desde o dia quinze, data do primeiro turno, quando foi intubado por causa de uma piora inflamatória e infecciosa nos pulmões - ele permanece alheio, mergulhado neste sono hospitalar induzido, longe da realidade circunstante.
Assim, as equipes médicas e de enfermagem o atendem como se fora um vegetal - nessas condições o ex-governador não tem contato com a realidade circunstante.
Compõe o quadro o vice-prefeito eleito, Rogério Cruz (Republicanos), é pouco conhecido pela população, mas poderá assumir os primeiros dias de gestão na capital.
Cruz é pastor da Igreja Universal do Reino de Deus e está no segundo mandato de vereador de Goiânia. Ele declarou à Justiça Eleitoral patrimônio no valor total de R$ 81,39.
Durante o segundo turno, a campanha do contendor Senador Vanderlan Cardoso - que teve o apoio do governador Ronaldo Caiado (DEM) - endureceu críticas contra o vereador e destacou que ele não tinha capacidade para governar, mas que ocuparia a prefeitura por causa da internação de Vilela.
Maguito já ficara à frente de Cardoso no primeiro turno, quando recebeu 36,02% dos votos válidos, ante 24,67% do adversário.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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