Como se antecipara, Eduardo Paes (DEM) levou de roldão Crivella, que foi rechaçado pelos cariocas. A este último de nada valeu agarrar-se no presidente Bolsonaro, que de resto, no segundo turno, colecionou negações àqueles candidatos cuja candidatura favorecera.
Em São Paulo, venceu Bruno Covas (PSDB), reelegendo-se para a prefeitura, em desempenho que o fez avantajar-se na Paulicéia e alhures. No seu discurso da vitória, ele se manifestou contra o negacionismo (Bolsonaro). Também cresce, em consequência, o governador de S. Paulo, João Dória.
O segundo turno das eleições municipais não teve problemas - como o ataque hacker do primeiro - e marcou a confiabilidade da tecnologia adotada há décadas por nosso tribunal eleitoral.
Outro aspecto que marcou a eleição de ontem, foi a derrota do Partido dos Trabalhadores. que não elegeu prefeito em nenhuma capital brasileira. O embate entre João Campos (PSB) e Marília Arraes, do PT, selou a perspectiva de vitória do Partido dos Trabalhadores, pois esse embate entre primos (Arraes) terminou mal para Marília.
De igual modo, outro grande nome da esquerda, a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB), após dura peleja, foi derrotada pelo deputado estadual gaúcho Sebastião Melo (MDB), que obteve 54,63% , contra 45.37%.
O cientista político Rodrigo Stumpf Gonzalez (UFRGS) afirmou que a vitória do emedebista não representa "literalmente nada de novo". "Melo fez um discurso se aproximando da direita para ganhar, mas na eleição passada estava com a Juliana Brizola (PDT), que hoje estava com a Manuela. (...) "A esquerda terá de repensar suas estratégias. Entrar dividida para se unir no segundo turno não funciona mais."
Fonte: O Estado de S. Paulo
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