No Rio, Eduardo Paes (Dem) continua a crescer contra o atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos). Este último admite que não tem dinheiro para pagar em dia a primeira parcela do 13º salário, de 174.437 servidores da ativa, aposentados e pensionistas. Como se sabe, por lei, a primeira metade do pagamento tem de ser quitada até a próxima 2ª , dia trinta, um dia depois do segundo turno das eleições.
A declaração em tela foi dada à TV Record - eis que Crivella foi entrevistado por essa emissora após o candidato do DEM, Eduardo Paes, negar convite para um debate.
Na mesma entrevista, Crivella também afirmou ser contrário à vacinação obrigatória contra a Covid-19, no que toma posição que se alinha à postura com tendência negativa de Bolsonaro no que tange a aplicação da vacina. Para uma intervenção em prol da saúde pública, desperta no mínimo espécie que se queira retirar o caráter obrigatório da vacina, dado o manifesto bem público que a sua aplicação promove.
Por outro lado, segundo Crivella, o pagamento do 13° depende de ele (prefeito) conseguir um adiantamento de receitas de royalties do petróleo. Para tanto, ainda segundo o prefeito, ele carece de que o Tribunal de Contas do Município aprove a operação.
Nesse sentido, o presidente do TCM, Thiers Montbello, sustenta que Crivella quer fazer uma operação de crédito e ressaltou que os royalties não podem quitar folhas de pagamento.
" O prefeito está no comando da cidade há quatro anos. Já deveria saber que recursos de royalties não podem ser usados para honrar pagamentos da folha mensal ou o 13°" - disse Montbello.
Diante do retrospecto e dada a consequente mudança de discurso, não surpreende que pelo andar das pesquisas Paes chegue a 55% das intenções de voto, contra pífios 23% de preferências para o atual prefeito Crivella...
( Fonte: O Globo )
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