sábado, 21 de novembro de 2020
Seis Capitais no Brasil com mais de 80% de ocupação de UTI
Conforme noticia a Folha de S. Paulo, a ocupação de leitos de UTI para pacientes mais graves de Covid-19 volta a preocupar, notadamente nas três capitais do Sul do País (Porto Alegre, Curitiba e Florianópolis) É de assinalar-se que elas no início da pandemia, especialmente as três capitais do extremo sul: dessarte, tem 87,76% dos leitos ocupados em Florianópolis, 85,39% em Porto Alegre, e 82% em Curitiba. No Rio Grande do Sul, 74,9% das UTIs estão ocupadas.
Dada a disponibilidade exibida por São Paulo, enquanto metrópole desse estado, que é o mais importante da Federação, com 2677 leitos de UTI, não tende a padecer das dificuldades que as outras unidades enfrentam. Assinale-se que o seu percentual de leitos ocupados, da ordem de 52%, nos dá idéia quanto à disponibilidade de leitos de UTI, o que confere ao paciente paulistano uma oferta que simplesmente inexiste no restante do país, como na própria Velha Cap (Rio de Janeiro), em que o percentual de leitos de UTI ocupados chega a 80%. Há 518 leitos existentes, contra os ditos 2677 disponíveis na Paulicéia, para uma ocupação efetiva de 52%.
Como se verifica, os gargalos efetivamente colocam para os pacientes de Covid problemas que muita vez só poderão resolver se dispuserem de parentes em boa saúde, que tenham condições de fazer valer os direitos de idosos, jovens e particulares em uma praça como a de S. Paulo, em que a oferta ainda supera a procura. Como se verifica, nessa Segunda Onda do flagelo do Coronavirus - que ora ressurge, em muitos casos atiçado pela irresponsabilidade de boa parte de um público mais jovem, que circula pelas praias - no Rio de Janeiro - e em outras capitais sob o dúbio princípio de que as aglomerações e as baladas estão aí para serem aproveitadas, nisso contrariando às lições de outros países.
A nave brasileira - emulando o anti-exemplo dado por Donald Trump nos Estados Unidos - sai de uma primeira onda, como se agora vá ser diferente. Embalados na velha crença de que a Segunda Onda não será para nós, transformamos um patético otimismo na velha toada de desta vez será diferente. A irresponsabilidade se veste com as cores e ardores da usual cega confiança, de que o otimismo extremado pode ser o sintoma mais inquietante Não é por acaso que a nave de Bolsonaro vá aumentando o número de óbitos, a exemplo de seu estranho ídolo Donald Trump.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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