Segundo noticia o Estado de S. Paulo, a polêmica sobre a vacinação contra a Covid-19 provocou discussão pública entre o Governador de São Paulo, João Doria (PSDB) e o Ministro Eduardo Pazuello (Saúde). Dessarte, após bater boca com Doria durante reunião com Governadores, Pazuello disse , em pronunciamento, que cabe à Pasta, e não aos Estados, fazer o planejamento da vacinação.
É de notar-se que, anteontem, Doria anunciara o início da imunização para 25 de janeiro, mesmo sem ajuda federal. Na reunião com os governadores, Pazuello foi cobrado por Doria sobre a Coronavac, desenvolvida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantã. Ele disse que a Anvisa tem até sessenta dias para analisar imunizantes.
A reunião com os governadores foi agendada por Pazuello após críticas ao ministério sobre a previsão de início da vacinação em março e por causa da resistência em comprar vacinas como a da Pfizer.
O governo vinha apostando no acordo com a Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca para obter doses, mas tudo indica que os testes devem prolongar-se.
Por outro lado, o Ministério da Saúde mudou ontem (8 de dezembro) sua previsão para o início da vacinação contra a Covid-19 e agora prevê começar a campanha de imunização no fim de fevereiro. Segundo a Pasta, as primeiras 8,5 milhões de doses da Pfizer de uma compra de setenta milhões, devem chegar ao País no primeiro Semestre. Com o primeiro lote será possível vacinar cerca de quatro milhões de pessoas. A farmacêutica americana pedirá uso emergencial do produto na Anvisa.
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