sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

Vacina chega a América Latina, mas Brasil fica para trás

 

       A  vacinação contra a Covid-19 começou ontem, dia 24 de dezembro,  no Chile, México e Costa Rica. No entanto, o Brasil, sob a liderança de Bolsonaro, não tem nada a comemorar. No Continente, o maior país da América Latina segue como um dos poucos que nem sequer tem fixada a data oficial para a campanha nacional de  imunização. 

        Prisioneiro das ambiguidades de Jair Bolsonaro, resta ao Brasil deparar o que os demais estão conseguindo. Assim, chegaram ao Chile nesta quinta-feira,  as primeiras dez mil doses da vacina da americana Pfizer e da alemã Biontech.  Nesse contexto, o Chile fechou um contrato para comprar dez milhões de doses do imunizante.  Profissionais de saúde serão os primeiros na vacinação, que é voluntária.

         Mas não para por aí. Na quarta-feira, o México recebeu três mil doses da Pfizer.  Segundo o chanceler Marcelo Ebrard:  "Hoje é o princípio do fim da pandemia.  A notar-se que o país age com presteza também por ser o quarto com mais óbitos pela Covid-19.

          No Brasil - que é o segundo em mortes - a Fiocruz declara que a vacina da AstraZeneca começa a chegar em oito de fevereiro, mas ainda não há data para iniciar a campanha federal.

            Por sua vez, o governador Doria promete para 25 de janeiro as primeiras aplicações da Coronavac (a concorrente chinesa), mas por enquanto não foi divulgada a eficácia da vacina.

             Com uma liderança ambígua, será que a boa gente brasileira ainda terá que esperar por muito, ela que é a segunda no penoso sacrifício das mortes   ?


( Fonte: Folha de S. Paulo )

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