A vacinação contra a Covid-19 começou ontem, dia 24 de dezembro, no Chile, México e Costa Rica. No entanto, o Brasil, sob a liderança de Bolsonaro, não tem nada a comemorar. No Continente, o maior país da América Latina segue como um dos poucos que nem sequer tem fixada a data oficial para a campanha nacional de imunização.
Prisioneiro das ambiguidades de Jair Bolsonaro, resta ao Brasil deparar o que os demais estão conseguindo. Assim, chegaram ao Chile nesta quinta-feira, as primeiras dez mil doses da vacina da americana Pfizer e da alemã Biontech. Nesse contexto, o Chile fechou um contrato para comprar dez milhões de doses do imunizante. Profissionais de saúde serão os primeiros na vacinação, que é voluntária.
Mas não para por aí. Na quarta-feira, o México recebeu três mil doses da Pfizer. Segundo o chanceler Marcelo Ebrard: "Hoje é o princípio do fim da pandemia. A notar-se que o país age com presteza também por ser o quarto com mais óbitos pela Covid-19.
No Brasil - que é o segundo em mortes - a Fiocruz declara que a vacina da AstraZeneca começa a chegar em oito de fevereiro, mas ainda não há data para iniciar a campanha federal.
Por sua vez, o governador Doria promete para 25 de janeiro as primeiras aplicações da Coronavac (a concorrente chinesa), mas por enquanto não foi divulgada a eficácia da vacina.
Com uma liderança ambígua, será que a boa gente brasileira ainda terá que esperar por muito, ela que é a segunda no penoso sacrifício das mortes ?
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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