A Covid, segundo assevera o Estadão de hoje, deve fazer expectativa de vida cair até dois anos no País.
Diante da nesga de praia e mar que me proporciona um recorte de Ipanema, tenho acompanhado a triste relatividade da presença de público nas areias desse espaço tão decantado em prosa e canto.
No Brasil, pelo menos nesse recanto, se podem descortinar duas realidades. Pois, ali nos depara um estranho ajuntamento de guarda-sóis, que pela densidade nos mostra um quadro bastante diverso de o que nos pintam as administrações municipais, nas respectivas medidas de proteção.
Nesse momento, com a prisão de Crivella, e os prazos para que assuma Paes, o prefeito-eleito, é difícil contemplar outra realidade de o que a aglomeração dos guarda-sóis e a existência de um ambiente que não é exatamente aquele mais adequado para que seja respeitado um mínimo de proteção anti-Covid.
O discurso das autoridades - ou melhor dizendo, os planos respectivos para que se diminuam os perigos do contágio - sofrem às mais das vezes diante de adverso estado de coisas. Em outras palavras, a sua incapacidade de lidar com a realidade. se acha tristemente refletida na displicência popular, que não vê mal nenhum em aglomerações praieiras...
( Fonte: Praia de Ipanema, vista de longe )
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