O Prefeito Marcelo Crivella, a nove dias do fim do mandato - sem falar na grave crise sanitária causada no Rio pela Covid-19 - foi preso em operação midiática pelo Ministério Público, e afastado de suas funções.
Crivella é apontado pelo Ministério Público como líder da organização criminosa "QG da Propina", com um prejuízo aos cofres públicos de R$ 53,7 milhões. O MP denunciou outras pessoas (25), e a Justiça mandou prender seis delas, entre as quais o notório operador do esquema criminoso, Rafael Alves.
O presidente da Câmara Municipal, Jorge Felippe (DEM) assumiu interinamente a Prefeitura.
A prisão de Crivella repercutiu mal em Brasília, e sob dois aspectos. Assim, à noite o presidente do STJ Humberto Martins determinou que Crivella fosse transferido para prisão domiciliar.
Por outro lado, nos bastidores, auxiliares contemplam o considerável desgaste causado ao Presidente da República pela prisão espetaculosa de Marcelo Crivella, ele que era candidato do próprio Bolsonaro.
Como assinala a Folha, ao haver contrariado conselhos de não apoiar candidaturas, o presidente Jair Bolsonaro enfrenta dupla derrota, eleitoral e judicial, ambas desnecessárias. Dessarte, ele faz questionar o próprio juízo - V. a efusão da própria mensagem.
( Fontes: O Globo e Folha de S. Paulo )
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