Ao apostar as fichas em poucas candidatas, o Brasil de Bolsonaro está ficando para trás na corrida pelas vacinas contra a Covid-19. Nesse quadro, a população brasileira corre o risco de não receber os imunizantes por mais tempo ou de ter acesso apenas àqueles que não sejam tão bons, ao contrário das nações mais organizadas e com mais recursos.
A preferida do Governo Federal é aquela produzida pela Universidade de Oxford, em parceria com a AstraZeneca.
Está a vacina entre as primeiras no mercado, mas a média da eficácia obtida se acha em 70% A Farmacêutica deverá conduzir novos estudos após não conseguir explicar porque uma dose menor foi mais efetiva.
A chinesa Coronavac, da empresa Sinovac, por sua vez é a aposta do governo paulista de João Dória (PSDB) e tem sido motivo de embate entre o governador e o Presidente Jair Bolsonaro. Sem dados que atestem a eficácia do produto, o governador Dória promete imunização em janeiro.
A Pfizer, com aval para uso no Reino Unido e a Moderna, concentram pedidos de países ricos, que já garantiram também vacinas de pelo menos outras quatro marcas.
Os Estados Unidos já firmaram acordo com seis fabricantes e o Canadá lidera em doses per capita, com nove.
Data venia, aonde fica o Povo brasileiro? Queremos menos politicagem e mais eficácia na busca de uma vacina que seja bastante para proteger-nos nessa travessia, porque também somos filhos de Deus, e desejamos que a nossa Pátria e seus filhos também sejam aquinhoados nessa distribuição dos principais imunizantes.
O Brasil pelo seu peso demográfico e pela sua atuação no capítulo não pode ficar entregue ao passado retrospecto da Presidência Bolsonaro no que tange a esta etapa fundamental para a proteção de nossa gente. Não carecemos de vazias politiquices, mas de real eficácia, para que o governo de Jair Bolsonaro mostre afinal ao que veio, na sua luta até agora desigual contra o flagelo da Covid 19
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