O
Brasil é um país grande. Assim, sob certas condições, há nele mais lugar para a
esperança. Dessarte, se nos detivermos no Estado de S.Paulo, os sinais parecem
mais propícios para os melhores augúrios (como o Brasil é continental,outra
seria, por certo, a visão em Santa Catarina). Como se verifica, a taxa de
ocupação dos leitos de UTI chegou em SP à média de 57,8%, e todas as regiões do
estado estão abaixo dos 80% - os menores índices na pandemia.
Também a taxa de letalidade é de 3,9%, a mais baixa até agora na
Pauliceia. Segundo o Secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, "já estamos no
período de inflexão e saímos do plateau". Como se sabe, o plateau ocorre,
quando geralmente após um pico o número de infectados se estabiliza e permanece
sem grandes variações por um período de tempo. Para Gorinchteyn, "ainda
estamos observando e é cedo para nos anteci- parmos, mas é uma grande
possibilidade e a luz no fim do túnel que estamos enxergando nas próximas
semanas."
O
prefeito Bruno Covas (PSDB) declarou
que a capital registra dez semanas de queda nos óbitos e menos da metade dos
leitos de UTI estão ocupados. E acrescentou: "São Paulo achatou a curva de
mortes, entramos no platô, e agora estamos com tendência de queda",
afirmou. "Apesar do momento de flexibilização, permanecemos em quarentena.
Quem puder, permaneça em casa."
Testes. Jean Gorinchteyn reforçou a importância do
grande contingente de testes realizados no Estado, que ultrapassou a quota dos
três milhões nesta semana. De acordo com
o Secretário de Saúde, São Paulo evoluíu da média de 1,3 testagens diárias para
quarenta mil ao longo deste mês.
(
Fonte: O Estado de S. Paulo )
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