sábado, 15 de agosto de 2020

Covid-19 : sinais melhores?

 

                      

       O Brasil é um país grande. Assim, sob certas condições, há nele mais lugar para a esperança. Dessarte, se nos detivermos no Estado de S.Paulo, os sinais parecem mais propícios para os melhores augúrios (como o Brasil é continental,outra seria, por certo, a visão em Santa Catarina). Como se verifica, a taxa de ocupação dos leitos de UTI chegou em SP à média de 57,8%, e todas as regiões do estado estão abaixo dos 80% - os menores índices na pandemia.

           Também a taxa de letalidade é de 3,9%, a mais baixa até agora na Pauliceia. Segundo o Secretário de Saúde, Jean Gorinchteyn, "já estamos no período de inflexão e saímos do plateau". Como se sabe, o plateau ocorre, quando geralmente após um pico o número de infectados se estabiliza e permanece sem grandes variações por um período de tempo. Para Gorinchteyn, "ainda estamos observando e é cedo para nos anteci- parmos, mas é uma grande possibilidade e a luz no fim do túnel que estamos enxergando nas próximas semanas."

            O prefeito Bruno Covas (PSDB) declarou que a capital registra dez semanas de queda nos óbitos e menos da metade dos leitos de UTI estão ocupados. E acrescentou: "São Paulo achatou a curva de mortes, entramos no platô, e agora estamos com tendência de queda", afirmou. "Apesar do momento de flexibilização, permanecemos em quarentena. Quem puder, permaneça em casa."

              Testes.  Jean Gorinchteyn reforçou a importância do grande contingente de testes realizados no Estado, que ultrapassou a quota dos três milhões nesta semana.  De acordo com o Secretário de Saúde, São Paulo evoluíu da média de 1,3 testagens diárias para quarenta mil ao longo deste mês.

 

( Fonte: O Estado de S. Paulo )

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