Boletim semanal da
Fundação Oswaldo Cruz indica que o risco de
uma segunda onda de Covid-19
aumentou nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Amapá. Nesses três
estados, o primeiro pico de casos da doença foi registrado na primeira quinzena
de maio; a partir de junho, houve queda constante. Mas na recém-terminada
segunda quinzena de julho o número de casos voltou a subir.
Enquanto o Prefeito da Cidade do Rio,
Marcello Crivella, mais se preocupa em flexibilizar a quarentena, a população
carioca tem mostrado infelizmente pouca conscientização quanto aos perigos da
pandemia, que a ver pelo comportamento da maioria da população já estaria no
seu percurso terminal. Falta decerto ao Rio de Janeiro um prefeito da têmpera
de Covas (S. Paulo), que mesmo com os
seus graves problemas de saúde tem dado enorme atenção ao problema em São Paulo,
que não se pode comparar a
superficialidade de Crivella.
A gente volta às praias,se bem que a
sua imprudência não guarde semelhança
com a dos espanhóis. É o esquecimento da regra básica para a proteção contra o contágio - evitar o contato pessoal e em termos genéricos qualquer aglomeração. Agindo estupidamente, incentivando o contato pessoal, se está selando a própria sorte, a caminho das UTIs que mesmo na estória boa de conseguir vencer a doença se tem pela frente um pós-tratamento de deixar em pé os cabelos
Segundo o boletim semanal da Fiocruz
- Fundação Oswaldo Cruz , o número de novos casos semanais da SRAG (Síndrome
Respiratória Aguda Grave) se estabilizou no país, mas os dados semanais
continuam altos.
É de notar-se, contudo, que tais
dados estão associados à Covid-19. Os
gestores públicos - como para o comportamento do Prefeito Crivela parece ser o paradigma - preocupam-se com as
funções econômicas das empresas, e buscam inventar regras para conter o
comportamento social dos habitantes citadinos,
Estão esquecidos, no entanto, da radicalidade do coronavírus, e de que a
movimentação social constitui a maior aliada desse vírus que desde trazido da
China, em princípios do ano, vem infernizando a nossa vida. Tenha-se presente as extremas facilidades de
contágio, como o demonstram um dos círculos mais protegidos, que é o da
administração Bolsonaro, que já registra mais contágios, conforme referidos
pela mídia.. Entremente, o Brasil, para
seu desconforto registra 92.568
óbitos, e os infectados são dois milhões, seiscentos e sessenta e
seis mil, e duzentos e noventa e oito (2.666.298).
É de notar-se - e tal
não se trata de motivo de referência elogiosa - que o Brasil de Bolsonaro
continua em segundo lugar no mundo em número de mortes, atrás dos Estados
Unidos de Donald Trump, que ocupa o
vergonhoso primeiro lugar e será por isso que ele luta por adiar as eleições
próximas, que deverão selar-lhe a sorte contra o democrata Joe Biden.
( Fontes: O Estado de
S. Paulo, O Globo )
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