Visita do Dalai Lama a Taiwan.
O convite para o Dalai Lama visitar o sul da ilha de Formosa partiu dos chefes políticos de sete cidades do Sul, em que a oposição do Partido Democrático Progressista é majoritária. De acordo com a análise de politólogo local, o convite “teve motivação puramente política, com o escopo de incomodar tanto Ma (o presidente de Taiwan) quanto a China”.
O Dalai Lama chegará na segunda-feira, dia 31, para uma estada de seis dias na região sul de Taiwan.
O Presidente Ma Ying-jeou atravessa momento difícil, dado o descontentamento popular com as deficiências do socorro governamental às vítimas do tufão Morakot.
Diante da ênfase colocada pela administração de Ma Ying na melhoria das relações com a R.P.C., a vinda do Dalai Lama o põe em situação dificil com Beijing.
Como uma larga percentagem da população de Taiwan é budista, Ma se vê impedido de tentar obstaculizar a visita. O Dalai Lama vem justamente para reconfortar os flagelados do tufão que atingiu, sobretudo, a área sul do país.
Por outro lado, dentro de seu vezo de hipertrofiar a suposta inadmissibilidade das viagens do líder religioso tibetano a outros países, de forma quase ritual, o Escritório de Relações com Taiwan da RPC declarou em comunicado que “qualquer que seja a forma ou identidade utilizada por Dalai para ingressar em Taiwan, nós nos opomos resolutamente a isto.”
Não é a primeira vez que o Dalai Lama visita Taiwan. Lá esteve em 1997 e em 2001, quando Chen Shui-bian, o predecessor de Ma, era Presidente.
Ao opor-se sistematicamente aos deslocamentos internacionais do Dalai Lama, recorrendo inclusive amiúde a ameaças de boicotes no comércio, a liderança chinesa parece ter cristalizado a própria reação ao líder tibetano. Repetindo os comunicados contrários à personalidade maior do Tibete, o governo chinês evidencia a derrota política de sua burocrática campanha contra o carismático líder, a par de não se darem conta que, em agindo dessa forma, só contribuem para mais abrilhantar a imagem do Dalai Lama.
A representação do Tibete deve, nesse aspecto específico, agradecer a Beijing o grande aporte que os gerarcas comunistas trazem para a promoção, em termos de relações públicas internacionais, de um Prêmio Nobel da Paz e símbolo vivo de um país que, embora anexado pelo gigante chinês em 1959, mantém aos olhos do mundo a própria identidade nacional.
Nova Lei sobre a Polícia Armada do Povo.
O Parlamento chinês regulamenta os poderes da Polícia Armada do Povo, uma força paramilitar que atuou recentemente com eficiência para reprimir os motins étnicos na região de Xinjiang, no oeste da China.
O presidente Hu Jintao esteve em Xinjiang na terça-feira passada. Em seu discurso para os oficiais desta tropa, acentuou que a ‘sua tarefa mais urgente’ era assegurar a estabilidade social.
A nova lei especifica as diversas missões da Polícia Armada do Povo: guardas de fronteira, segurança para os funcionários chineses, e agentes de apoio em desastres naturais, sem esquecer, é óbvio, o seu papel na repressão dos distúrbios políticos e sociais.
Em meu blog de 11 de julho – Mais uma Rebelião no Império Chinês – me reporto a tais ‘distúrbios’ em Xinjiang, protagonizados pela população local Uighur, diante da crescente presença dos han, a etnia majoritária chinesa.
Congressista admite não ter declarado fundos no valor de US$ 500 mil.
Para dirimir quaisquer mal-entendidos, a nota se refere a um congressista estadunidense. Charles B. Rangel, um influente e veterano representante de New York na Câmara, que é objeto de duas investigações éticas, reconheceu ter omitido, na sua declaração de bens de 2007, pelo menos o montante de quinhentos mil dólares.
Pedra em exposição no Museu Nacional de Amsterdam
Verificou agora que a pedra em exposição no Museu holandês não é exatamente o que indicava o aviso do mostruário. Com efeito, ao invés de tratar-se de pedra trazida pelos astronautas americanos da lua, o que tem sido admirado pelos visitantes é apenas um pedaço de madeira petrificada.
O Museu adquiriu a alegada pedra lunar ao ensejo do passamento do Primeiro Ministro Willem Drees, que a recebera, como dádiva especial, do então Embaixador dos Estados Unidos, J. William Middendorf.
Middendorf disse aos repórteres que a ‘pedra lunar’ lhe chegara às mãos através do Departamento de Estado americano, mas não se lembrava dos precisos detalhes da remessa.
Oportuno desmentido do Presidente Sarney
Segundo informa a Folha, o Senador José Sarney nega que haja pedido à Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, que intercedesse em seu favor na investigação da Receita Federal sobre empresas de sua família.
Com firmeza, esclareceu o presidente do Senado Federal: “Nunca tratei desse assunto com a ministra Dilma, nem com o Presidente Lula”.
Pelo visto, é de concluir-se que essa oportuna declaração mostra pelo menos um fato relevante: se encontro houve entre Dilma e Lina Vieira, não foi a pedido do Senador Sarney.
( fontes: International Herald Tribune e Folha de S. Paulo)
domingo, 30 de agosto de 2009
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