Mercadante e a liderança da bancada
As contínuas mudanças de atitude do Senador Aloizio Mercadante refletem a falta de seriedade, respeito e, por que não dizer, estatura não só do líder, senão do próprio partido, transformados em joguetes pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
A nove do corrente, Clovis Rossi se perguntava, em sua coluna, se Mercadante mereceria piedade ou desprezo por seu comportamento nesta crise. Então, ainda não havíamos passado pela comédia (ou farsa) das renúncias ‘irrevogáveis’.
Que se pode esperar de alguém que, escolhido líder da bancada, se vê abandonado pelos seus liderados ? Se tivesse respeitado a sua reação inicial, a de salvaguardar o próprio brio, e desfazer-se de posição que tinha sido esvaziada pelo Planalto, o Senador por São Paulo teria enfim agido como deveria.
Pensa ele que, munido de uma carta presidencial feita sob encomenda, perante um plenário vazio, poderá sair de cabeça erguida desse episódio ?
Os verdadeiros líderes são aqueles que dão valor à palavra empenhada. E os títulos só valem na medida em que os respectivos detentores os fazem por merecer.
Desmentido da pré-candidata Marina Silva
Despertara espécie a suposta afirmação da Senadora Marina Silva (sem partido-AC) que o governo Lula era insensível a causas sociais.
Com efeito, a presente Administração pode ser increpada de muitas falhas, porém a assertiva acima há de parecer fora de propósito. A política social de Lula e seu governo podem ser, aqui e ali, suscetíveis de reparos, mas não de acusação tão genérica. Nesse sentido, a Bolsa Família - e tantas outras iniciativas – estão aí para desmentirem essa ‘insensibilidade’a causas sociais.
Veio, por conseguinte, em boa hora o desmentido da Senadora, que tornou a elogiar a política social de Lula, como demonstrado pela redução do número de famílias abaixo da linha da pobreza.
Procedimentos de Segurança no Palácio do Planalto
Diante das repetidas perguntas do porquê do silêncio da segurança institucional do Palácio do Planalto em não corroborar a negativa, pela Ministra-Chefe da Casa Civil, de haver tido qualquer reunião com a Secretária da Receita Federal, por fim o Gabinete de Segurança comunica que as imagens feitas pelas câmeras de segurança só ficam armazenadas por trinta dias. Além disso, nomes de autoridades e placas de carro não, repito, não são anotados.
É mister reconhecer que são deveras estranhos tais procedimentos, como se a pressa, aliada a uma grande discrição, norteasse todo o aparelhamento de segurança do Palácio do Planalto.
Onde está a obrigação, a que se reportou o Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal, da apropriada documentação dos visitantes à sede do mais alto órgão do Executivo Federal ? Afinal, a coisa pública deve estar acessível ao conhecimento do Povo, como oportunamente corroborado por recente decisão do citado Ministro do STF, no que tange às verbas indenizatórias da Câmara Federal.
Caixas Pretas do Voo 447 da Air France
Consoante comunicado à imprensa, fracassou a segunda tentativa de localizar as caixas pretas do voo 447 da Air France, que caíu no Atlântico Sul, na noite de primeiro de junho de 2009, matando todas as 228 pessoas a bordo.
A porta-voz da Agência francesa de Segurança da Aviação Civil, Martine del Bono, anunciou a próxima reunião de dez especialistas de vários países, inclusive Brasil, França, Estados Unidos e Alemanha para decidir quanto custaria e requeriria uma nova fase de buscas.
Nenhuma indicação foi dada de quando se iniciaria a eventual terceira missão. Por outro lado, a fabricante da aeronave, a empresa Airbus, ofereceu ajuda no financiamento de nova tentativa de localizar as caixas pretas.
Poluição Made in China
Cerca de 1300 crianças na província de Hunan, no sudeste da China, adoeceram de envenenamento por chumbo, causado pela entrada em funcionamento (não-autorizado) de uma fundição de manganês. O gerente-geral da usina está foragido.
Os exames revelaram elevados níveis de chumbo no sangue de sete da cada dez crianças testadas.
Segundo Xinhua, a agência oficial chinesa de informação, este é o segundo envenenamento acidental em massa, ocorrido em um mês.
Justiça Texana
Sharon Keller, a juíza presidente da Corte de Apelações Criminais do Texas encerrara audiência do tribunal antes que pudesse ser concluído o apelo de último minuto, de um condenado no corredor da morte.
No processo para determinar se houve prevaricação de sua parte, Sharon Keller, inquirida se hoje tomaria a mesma decisão, não hesitou em testemunhar sob juramento de que voltaria a agir de forma idêntica.
(Fontes: O Globo e International Herald Tribune)
sábado, 22 de agosto de 2009
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