Parece que há uma sina a perseguir o Clube de Regatas Vasco da Gama. Jogar a partida final de torneio mata-mata no campo do adversário. Não é segredo para ninguém que jogar fora de casa na decisão dá substancial vantagem para a outra equipe. Longe de seu estádio e da própria torcida as coisas ficam bem mais difíceis.
E não é que no fim de contas essa circunstância só contribuiu para realçar o triunfo do Vasco, arrancado no Couto Pereira ? Não é aqui o espaço para assinalar os aspectos menos favoráveis da torcida adversária. Basta mencionar que, sem o desejarem, forneceram o cenário apropriado para uma grande conquista, ainda mais realçada pelo fato de interromper jejum de oito anos!
Sem se deixar impressionar pela derrocada, no domingo, dos reservas, surgiu no campo do Coritiba um time que aos mais antigos recordará o Expresso da Vitória. Terá sido em uma noite gélida que o esquadrão se livrou das sombras de muitas derrotas e da síndrome de decisões perdidas.
Devemos este triunfo a um técnico com personalidade para conduzir a equipe vascaína na longa travessia da Copa do Brasil. Não escapava a ninguém o que isto significara – todos os demais grandes clubes tinham ficado pelo caminho – e o Vasco tinha pela frente o Coritiba, que construíra série impressionante de vitórias.
Toda a decisão desafia os nervos do torcedor. A possibilidade de morrer na praia está sempre presente.
Graças à garra dos jogadores e ao seu conjunto, bem ordenado por Ricardo Gomes, e aos lampejos de craques como Felipe, Eder Luís, Dedé e Diego Souza, este caneco é nosso.
Saimos de Curitiba com a cabeça erguida e a entrada na Libertadores garantida.
Com a confiança recuperada, recomendamos aos demais respeito porque, pela longa espera, a nossa fome de títulos não é pequena !
quinta-feira, 9 de junho de 2011
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