terça-feira, 20 de outubro de 2020

Que tipo de aliança é essa ?

Como assinala a manchete da Folha de ontem,, "Para Huawei, banimento fará brasileiro pagar caro por 5G". Com efeito, conhecemos a têmpera das alianças que o governo Bolsonaro firma com os Estados Unidos. Nesse contexto, é deveras importante ter muito presente a manchete da Folha de S.Paulo da última segunda-feira, dia dezenove de outubro de 2020 "Para a Huawei, banimento fará brasileiro pagar caro por 5G." Nesse contexto, uma eventual sanção do Governo brasileiro no que concerne à Huawei, tenderia a fazer que o brasileiro pagasse caro por 5G, a tecnologia de ponta chinesa. Nesse sentido essa "sanção" representaria um sinal ruim e comprometeria, em consequência, os investimentos desta empresa no Brasil, consoante declara o presidente da aludida Empresa . É sabido que a Administração Bolsonaro segue uma política de alinhamento automático também em termos de interesse industrial, em relação aos Estados Unidos. Manda, no entanto, o interesse nacional que não devemos atrelá-lo a injunções estrangeiras. Como se sabe, o governo Bolsonaro tem pautado as repectivas alianças e ligações com o Colosso do Norte por uma fidelidade canina entre Brasília e Washington, que no caso em capítulo não deveria ser implementada, porque faz parte de caudatarismo que não honra um país soberano como o Brasil. O busilis da questão está em uma nota de primeira página da Folha: "alvo de uma disputa global entre EUA e China, a Huawei corre o risco de ser banida do fornecimento de equipamentos para as rede de 5G no Brasil, devido a um alinhamento estratégico entre Jair Bolsonaro e o presidente dos States, Donald Trump, como já se verificou por mais de uma vez, sem que o real interesse nacional brasileiro haja sido atendido. ' Esse tipo "colonial" de aliança, em que o interessa da Superpotência sempre - ou quase sempre - se sobreleva, não interessa ao país soberano que o Brasil tem representado, tanto na sua política externa, quanto nos seus alinhamentos políticos. Se tal deferente alinhamento "colonial" vier a ocorrer, a evolução da tecnologia de quinta geração demoraria até o absurdo de quatro anos para ser iniciada porque as teles teriam de trocar todos os equipamentos, segundo Sun Baocheng, presidente da empresa chinesa em nosso país. Por conseguinte, compreende-se que para ele a transformação digital local estaria comprometida: Vão aumentar os custos dos operadores, e, como é previsivel, os custos de tais operadores vão ser transferidos para os consumidores. Os brasileiros vão pagar um preço mais alto pelos serviços de 5G. Nesse sentido, a evolução da tecnologia de quinta geração demoraria até quatro anos para ser iniciada, porque as redes teriam de trocar todos os equipamentos, afirma Sun Baocheng. No quadro geral, o executivo estima que a Huawei tenha de 40% a 50% da área de telecomunicações, da qual participa desde a privatização em 1998. "O mercado sempre foi livre, justo, sem discriminação. Acredito que o governo (Bolsonaro) vai fazer a opção correta." O executivo estima que a Huawei tenha a 40 a 50% da área de telecomunicações, da qual participa desde a privatização em 1998. Nesse sentido, declarou: "O mercado sempre foi livre, justo, sem discriminação. Acredito que o governo vai fazer a opção correta." Questionado sobre uma eventual retaliação chinesa, Baocheng declarou que a escolha do Brasil não deveria ser entre Estados Unidos e República Popular da China, "Mercado livre não é só importante para a Huawei, mas também para outras empresas estrangeiras." Dada a sistemática "opção estadunidense" governo JAIR Bolsonaro no capítulo, os eventuais temores de um considerável retrocesso ligado a um forçoso e contra-producente alinhamento colonial da Administração Jair Bolsonaro, a hipótese de um alinhamento nesses bases desastrosas constitua uma possibilidade muito real. A despeito das parcas possibilidadess de vitória do candidato Trump, tal perspectiva decero não pode ser escanteada. E seria gritantemente contra o interesse nacional, se o comportamento anterior tanto da bem-comportada Brasília, quanto da imperial Washington venha a ser levado em consideração, diante dos profusos exemplos anteriores. ( Fonte: Folha de S. Paulo )

Nenhum comentário: