terça-feira, 13 de outubro de 2020

O Choro do Ditador

Não despertou pequena surpresa o choro do líder supremo Kim Jong-un, por ocasião do desfile militar que marcou o 75° aniversário do "Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte". Ao pedir, de forma inusitada, desculpas ao povo norte-coreano, pelo seu desempenho à frente da República norte-coreana - afetada que está a Nação por sanções internacionais, desastres naturais e, mais recentemente, pela pandemia do Coronavirus - Kim Jong-un forneceu um raro momento de quanto aumenta a pressão de forças internacionais sobre o regime, marcado por uma das ditaduras mais brutais e severas, e com meios de consumo mais parcos para essa sofrida gente. Sem exagero, o padrão de vida dessa gente se marca menos pela austeridade, do que pela penúria, possivelmente mais severa do que as condições vigentes durante a ditadura de Josef Stalin, nos anos anteriores à invasão pela Wehrmacht, na década de quarenta, nos pródromos do ataque da antiga Rússia pelas legiões da temível força militar germânica. É do conhecimento geral como terminou favoravelmente ao Ocidente aquele insano conflito causado pelos megalônomos projetos do ditador nazista. Dpois das grandes dificuldades enfrentadas pelas Forças Aliadas, findou para o Ocidente e os Aliados aquele geral conflito militar provocado pelos ditadores nazi-fascistas.Tanto Benito Mussolini e a Petacci encontrariam o fim na Praça de Rieti, enquanto o Fuhrer - Eva Braun se suicidaram em abrigos anti-aéreos , sob o bombardeio do Exército Vermelho, que chegara ao FIM que restava da potência de Berlin e dos sonhos de conquista das forças germânicaa. Dentre imagens contrastantes - de um lado o símbolo agressivo de um suposto missil intercontinental e de outro o estado emocional do lider norcoreano Kim Jong-un constituiram de certa forma uma estranha comemoração às avessas, eis que à empáfia do poder nuclear se contrapôs a plangente cena do Supremo Lider presa das lágrimas, em que pede desculpas por seu desempenho à testa da Terra norte-coreana. É de notar-se que terão pesado as sanções internacionais, os desastres naturais e, não por último, a pandemia do coronavirus Tendo presentes os poucos meios disponíveis na terra nórcoreana, e as possíveis consequências dessa grande peste moderna que constituiu a Covid-19, uma situação ainda mais aflitiva diante da estreizeza de meios e as condições de relativo abandono, não se carece de muita imaginação para visualizar com que se deparou a pobre gente que vive na Coreia do Norte.

Um comentário:

Mauro disse...

Muito bom texto e lúcida análise.