Witzel surgiu
praticamente do nada político para, com
a ajuda de um ex-colega de farda, o
candidato presidencial Jair Bolsonaro,
fazer a surpreendente arrancada de ultimíssima hora, que o leva à disputa com o
ex-prefeito Eduardo Paes (DEM), no segundo turno (28 de outubro).
A experiência em política desse
natural de Jundiaí (SP), não chega a oito meses, desde que abandonou a toga
para filiar-se ao PSC, e disputar a governança fluminense.
Como não dispunha da opção de afastar-se, Witzel foi obrigado a pedir a
exoneração da carreira de juiz federal, em fevereiro, para concorrer no Rio.
Era um caminho sem volta, após 17 anos de carreira estável.
Para ele, o momento mais difícil
foi contar à esposa, Helena, que abandonara o Judiciário. Preocupado, preferiu dar a notícia somente
depois de entregar a carta de
exoneração.
Passara por diversas varas,
começando em Vitória, e foi substituto na 8ª Vara Federal Criminal do Rio, da
juíza Valéria Caldi, atuou em turmas recursais de juizados especiais, e foi
titular da 6ª Vara Cível, no Rio de Janeiro, seu último cargo.
De duas semanas para cá, amigos
do candidato montaram uma rede de apoio no WhatsApp.
Desembargadores, juízes e policiais numa espécie de corrente, enviaram muitas
mensagens com a apresentação do novato, estimulados pela pesquisa Datafolha do dia cinco, em que o ex-juiz
Witzel e Romário aparecem empatados com 17%.
Naquela altura, os
organizadores já acreditavam que seria possível ultrapassar o ex-prefeito do
Rio.
( Fonte: O Globo )
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