A fluidez nas pesquisas
Será que o político mineiro Magalhães Pinto tinha razão quando nos
dizia que política é como nuvem ?
Assim, tanto o político quanto o eleitor olham uma vez, e vêem um formato, um
desenho... para deparar outro cenário, quando examinam de novo o céu...
A
instabilidade seria, assim, a sua característica principal. Com isso o
ex-governador de Minas (derrotou a Tancredo Neves nas urnas), procurava talvez
apontar para a essência da ação política, que é marcada pelo senso de
oportunidade e a volatilidade do eleitor. As pesquisas do Ibope mostrariam agora que Dilma se recupera, com o seu percentual na casa dos trinta e oito, enquanto Marina regride para abaixo dos vinte, com dezesseis por cento. Quem sabe a barreira encontrada no TSE – com os estranhos critérios desse tribunal superior, chancelando dois partidos sem voto, e criando óbices para a Rede, que tem votos e penetração nacional – esteja empurrando para baixo as preferências do eleitor ?
De qualquer forma, para balizar-nos conviria aguardar o novo boletim do Datafolha. Será boa oportunidade para checar se realmente a vantagem da Presidenta sobre a contendora Marina anda pelos 22 pontos, com um senhor pulo da pesquisa anterior, quando a vantagem era de apenas oito pontos percentuais.
Declarações de Eduardo Campos
O chefe do PSB está saindo do campo petista. Sem
embargo, por força de seus (múltiplos) contatos no arraial do governismo, diz
que basta Dilma ‘piscar’ para que Lula volte.
Em pouco mais
de uma semana, o PSB, pela vontade de
seu dirigente, entregou os cargos no governo federal, despediu-se (ou
livrou-se) da ala (Cid Gomes) que
resistia diante de comportamentos independentes, e assim abriu o caminho para
2014.Perguntado se mudaria de atitude diante de retorno de Lula, disse: “Depende. Se a gente já estiver voando, vamos seguir voando. Depois de março, vai ficando difícil.”
De qualquer forma, a prioridade inicial estará nas articulações para definir quem será seu candidato ao governo de Pernambuco. Essa pré-condição sublinha, no contexto do projeto nacional, a importância de vitória no Estado de um filiado partidário que reze pela sua cartilha.
Quanto ao papel nacional, há limitações por ele reconhecidas. “Temos capacidade e ideias para discutir o Brasil. Mas se o caminho ficar espremido, com Marina, Aécio, Serra, Lula, daremos murro em ponta de faca ? Não podemos na largada, ficar no acostamento.”
Como cabe à União competência exclusiva sobre o sistema monetário, asseverou o relator Fux, “qualquer lei que estabeleça forma de conversão editada por estados e municípios é inconstitucional”.
Há mais de dez mil processos similares que deverão seguir os parâmetros fixados. Assim, a sentença adotada pelo Supremo neste caso – uma ação de servidora do governo do Rio Grande do Norte – valerá igualmente, mutatis mutandis, para as demais ações.
(Fontes: O Globo, Folha de S. Paulo )
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