domingo, 28 de fevereiro de 2021

A Mula sem Cabeça ?

     Não é decerto pequena a pressão que se vem exercendo sobre o governo de Jair Bolsonaro para que Sua Excelência desperte para a realidade nacional e assuma o papel que desde muito devera haver tomado. 

     Em termos toynbeeanos, existe um enorme desafio para o grande Povo do Brasil, e ninguém dispõe de mais condições e títulos para enfrentá-lo - como de resto o fazem sem exceção todos os líderes dos demais países da Terra - de que Sua Excelência o Presidente, Jair Bolsonaro.  A razão é simples: quando um desafio assume as proporções que vem tomando a pandemia no Brasil, tal questão assume dimensões e implicações tais que a importância da ameaça é tal que ela concerne à própria nacionalidade.  

     Não pretendo ocupar-me  das declarações pouco felizes de Sua Excelência no que tange a esse flagelo. Há um limite para tudo e se me permitem sugiro que se atente para os líderes dos grandes povos,  como se verifica em toda a parte. Assim, o novel presidente Joe Biden, assumiu o governo americano com determinações precisas para vencer o desafio a seu Povo, líder da Cristandade.  Poderia continuar na mesma linha, mencionando as diversas  lideranças mundiais - como o próprio Papa Francisco, que não se pejou de percorrer sozinho a  Praça de S. Pedro, sem dúvida para mostrar à Cristandade as dimensões do desafio que se apresenta aos fiéis.

     É hora de virar a página, Presidente, e dar ao Brasil a liderança de que ele carece para afrontar mais essa grande crise que tem cortado a vida a tantos fiéis, religiosos ou não, que carecem de apoio e de tratamento indispensável para fazer face a esse cataclisma, que tem levado a vida de demasiados brasileiros. 

     Não é decerto a hora de minimizar o mal infligido, porque o Brasil é demasiado grande para dispensar o necessário apoio médico e científico  para que se possa enfrentar tal portentoso repto e ao cabo vencê-lo. 

      O lider de nosso país, com a sua magnitude, não enjeita as suas potencialidades médicas, assim como a ajuda de um corpo de profissionais de escol, que muito se tem prodigado nessa batalha sem quartel. Forte como é, o Brasil não enjeita a luta, mas tampouco deve menosprezar a assistência de nossos grandes médicos e profissionais nesse campo que é o da defesa da vida. 

        Uma grande coalizão nacional é o que se impõe. Não mais neguemos as respectivas responsabilidades: lidere esta campanha Senhor Presidente, assuma o seu pleno    encargo constitucional e não mais recuse essa porfia em prol do Povo Brasileiro. Esteja à frente dessa nobre e corajosa gente.  Até aqui, também a hierarquia carece de ser respeitada, e ponha-se à frente dessa magnifica hoste,  com o Ministério da Saúde plenamente integrado nessa batalha em prol do Povo Brasileiro, e sob a douta chefia de um profissional médico que esteja à altura das tradições de um país que venceu no passado tantas graves crises  sanitárias, como o foi  com Oswaldo Cruz.  

        

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