O Mercado reagiu mal à intervenção de Bolsonaro na gestão da Petrobrás. Nesse sentido, enquanto investidores se desfaziam das acões da Estatal na Bolsa, casas, agências e bancos revisavam suas perspectivas sobre os papéis da Estatal.
Ao cabo do pregão, ontem, 22 de fevereiro, as ações preferenciais fecharam em queda de 21,5% a R$ 21,45. As ordinárias, que têm direito a voto, despencaram por sua vez em 20,4% , a R$ 21,55.
É de notar-se que o Ibovespa perdeu 4,87% e o dólar estadunidense encerrou a sessão em alta de 1,30%, a R$ 5,4540. Outras estatais também sofreram, entre as quais Banco do Brasil caíu 11,64%
Por sua vez, em relatório, o Goldman Sachs pôs em dúvida o plano de desinvestimento da Petrobrás, e para tanto lembrou do histórico de intervenções de 2011 a 2015, durante a gestão do Partido dos Trabalhadores (PT).
Investidores da Empresa já preparam ação coletiva para questionar perdas com a manobra do Governo Bolsonaro. "A Petrobrás tem sócios, tem um estatuto, tem que respeitar a Lei. Não pode ser usada para fazer política pública", afirma, a propósito, o advogado André Almeida.
Após a indicação do general Joaquim Silva e Luna - o que assinala o estilo Bolsonaro de governar com o Exército - para o comando da Estatal, ela perdeu R$ 102,5 bilhões em valor de mercado.
Ainda a respeito da política de preços da Petrobrás, Jair Bolsonaro declarou a apoiadores enquanto as ações da Estatal derretiam: "Ninguém vai interferir na política de preços da Petrobrás", disse o Presidente a apoiadores, enquanto as ações da Estatal derretiam.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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