O Presidente da CÂMARA (PP-AL) dos Deputados manteve sua decisão de expulsar os jornalistas do Comitê de Imprensa da Casa, em que os jornalistas, desde a década de 1960 fazem a cobertura do Congresso, mas recuou da intenção de transferi-los para uma sala no subsolo do prédio.
A saída dos profissionais, marcada de início para ontem, ll de fevereiro, ocorrerá até o fim da semana. Já a partir desta segunda-feira, dia quinze, os jornalistas passarão a trabalhar em sala contígua ao atual comitê, que entrará em obras.
Segundo o Estadão, a mudança deve dificultar o trabalho da imprensa. Atualmente, os jornalistas têm acesso direto ao local de votações - o que dá compreensível agilidade na hora de informar o que se passa nas sessões (cenário vigente na presidência Maia) Os jornalistas - o local ficará em obras - e o espaço disponível para os profissionais de imprensa será, no entanto, menor e mais acanhado.
Como é previsível, a mudança tende a dificultar o trabalho da imprensa. Com efeito, o espaço atual dos jornalistas tem acesso direto ao local de votações, o que confere compreensível agilidade na hora de informar o que se passa nas sessões, aonde são discutidos projetos que afetam diretamente à vida das pessoas. Tudo isso se fará para abrir espaço para o gabinete de Lira, o novo presidente.
Outra consequência dessa transferência é evitar o acesso ao Presidente da Câmara, como nos tempos de Maia. Destarte, Lira poderá ingressar no plenário diretamente, evitando, dessarte, ser abordado pelos profissionais do jornalismo.
Para Lira, ocorreu um "mal entendido" de parte dos funcionários da Câmara, e que sua intenção nunca foi impedir o trabalho dos jornalistas: "Nunca tive a intenção de cercear o trabalho de imprensa."
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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