Como se fora o primeiro registro da doença. o Brasil atingiu ontem, 24 de fevereiro, a marca de 250 mil mortos pela Covid-19, no primeiro ano do registro oficial da doença no país.
São também 10,3 milhões de infecções (casos) confirmadas, o que vale dizer, dadas as subnotificações, um número aquém do real !
Com efeito, há 35 dias com média móvel acima de mil óbitos/dia, o país vive seu pior momento na pandemia, com a disseminação das variantes do vírus - que são mais transmis- síveis - como a amazônica, tristemente assinalada pelo hospital em Manaus, palco de tantas mortes.
Desde novembro a taxa Covid começou a reapresentar tendências de crescimento. À época especialistas já sinalizavam a expansão dessa enfermidade, assim como o risco que as irresponsáveis festividades de fim de ano representavam. Ontem, 24 de fevereiro, a média dessa sinistra colheita da irresponsabilidade e do subdesenvolvimento foi a 1.127 mortes, a maior já registrada nesses anáis de improvidência e leviandade.
Como se não bastasse, enquanto outros países avançam na vacinação, o Brasil marca uma campanha lenta, com interrupções e falhas do Ministério da Saúde, pois até o presente apenas 6,1 milhões de brasileiros adultos (sobretudo idosos) já receberam a primeira dose da vacina.
( Fonte: Folha de S. Paulo )
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