O resultado das articulações para as eleições das presidências de Câmara e Senado, com a vitória dos candidatos de Bolsonaro jogaram areia nas possibilidades do projeto que vinha sendo traçado por setores do PSDB para viabilizar a candidatura à presidência do governador João Doria (PSDB)através da aliança entre o DEM e o MDB.
O pós-eleição para o Congresso, que mostrou claramente haver Bolsonaro aprendido muito pela sua longa permanência, ainda que em posições subalternas no Legislativo, e que não desdenhara do aprendizado para reagir através da sua instrumentalização politica com o saber acumulado, através de sua familiarização com as diversas maneiras do agir político.
Nesse contexto, o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) recebeu os dois candidatos à presidência da Câmara em seu Estado, e declarou apoio a Baleia Rossi, chega a considerar que o fator "anti-Bolsonaro" não foi ponto de definição dos votos dos deputados. Assim, no seu entender "fazer uma divisão de adesões" depende de uma agenda ideológica" e tal não lhe pareceria a visão correta.
Não espanta que os tucanos estejam divididos. O consenso partidário nem sempre é possível. Fora de S. Paulo, até o projeto "Doria-MDB-DEM) não é consenso. Esse falta de consenso se vè na observação do Senador Plínio Valério (PSDB-AM): "Doria não pode achar que o que é bom para ele é bom para os outros", que contra a orientação partidária votou em Rodrigo Pacheco do DEM.
Ainda nesse contexto, atribui-se a Doria a observação que o"PSDB não poderia virar um DEM", partido que rachou quando a maior parte dos deputados da legenda declarou a intenção de votar em Lira, o candidato de Bolsonaro,
( Fonte: O Estado de S. Paulo )
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