Enquanto persistem as cenas de pavor em hospitais de Manaus - levando pacientes com Covid-19 a fugirem para casa, a falta do oxigênio começaria a provocar fatalidades em municípios do interior do Amazonas e do Pará.
Por outro lado, a decisão da União Indiana de enviar a vacina Oxford/AstraZeneca de início a seis nações vizinhas - solenemente ignorando operação do Brasil para recolher esse fármaco no país asiático - e o risco de falta de imunizantes diante de travas impostas pela China para exportar tais insumos teriam fragilizado o governo de Jair Bolsonaro, segundo a Folha.
No passado, já filtraram comentários nada airosos sobre a China que tería saído do entorno da família Bolsonaro. Por outro lado, em guerrinha interna auxiliares do presidente culpam o chanceler Ernesto Araújo pelo vexame diplomático. Num jogo de empurra, não se sabe de quem é a responsabilidade, embora de saída é de questionar o profissionalismo dos círculos envolvidos, com comentários vincados de preconceito seja pelo entorno bolsonarista, seja alegadamente por diplomatas ligados ao ministro das Relações Exteriores. Ter-se-á presente também a reunião do ministério Bolsonaro, com comentários vulgares e debochados, com motejos sobre a pronúncia chinesa, além de outras observações que ajudaram a ejetar o ministro do Educação Weintraub para virar diretor do Banco Mundial.
Tudo isso parece configurar uma estória muito mal contada. Zombar ou desmerecer da China, com observações de cunho negativo, é passar atestado de incompetência diplomática. Com efeito, desfazer com observações vulgares e preconceituosas sobre o povo chinês, é passar atestado de burrice diplomática, e com firma reconhecida...
(Fonte: Folha de S. Paulo )
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