A crise na atenção hospitalar em Manaus em 2020 volta a repetir-se. Como sói acontecer nessas crises, o pesadelo vivido pela população é ainda pior, nessa segunda onda da epidemia no Amazonas.
A provisão de oxigênio, que atendera a necessidade em abril último, desta feita esgotou-se nos hospitais, e, em consequência, médicos relatam crescimento de mortes por asfixia. Nesse contexto, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, admitiu o colapso do atendimento na capital que tem 480 pessoas na fila por um leito.
Por outro lado, o governo federal foi forçado a pedir ajuda aos Estados Unidos para transportar cilindros de oxigênio a Manaus, enquanto as pastas da Saúde e da Defesa coordenam a transferência de 750 pacientes para outros Estados. As primeiras transportações foram para instituições hospitalares no Piauí.
Por outro lado, com vistas a reduzir a velocidade do contágio, o governador Wilson Lima (PSC) decretou toque de recolher entre 19hs e 6hs. em todo o Estado.
Nesse ambiente dantesco - que se sucede à grave crise do ano passado naquele Estado - e cujas implicações em termos de provisão de meios médicos para atender à crise - não deixam de levantar várias questões junto as autoridades ditas competentes. Seguiram-se os enterros: foram 198, o maior número desde o inicio da pandemia.
( Fonte: O Globo )
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