A 27 de janeiro corrente, o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou pacote legislativo estimado em US$ dois trilhões, que tem por escopo criar condições para o enfrentamento da crise climática mundial.
A medida em tela, que já havia sido anunciada pelo Presidente estadunidense, atinge a indústria de gás e petróleo, enquanto proíbe novas explorações em terrenos públicos e corta subsídios de combustíveis fósseis como o petróleo.
Em determinação de grande oportunidade, a proposta americana cita igualmente a proteção da Amazônia, ponto de atrito com o atual governo do presidente Jair Bolsonaro. São notórios os avanços das chamadas "queimadas" e outras destruições ilegais na Amazônia (e como foi - e impunemente - na imensa área do Pantanal), como oportunamente assinalado por este blog, e que foram abertamente estimuladas pelo atual governo da direita radical no Brasil.
Nesse sentido, é de assinalar-se que no intúito de barrar tamanha boçal destruição da hiléa amazônica, esse maravilhoso patrimônio que nos foi assegurado por Mãe Natureza, e que já fora admirado no século XVIII pelo grande explorador teutônico, desde muito países se cotizam para viabilizar a preservação do chamado inferno verde, que é a fonte dos rios voadores da Amazônia e do bioma de incontáveis etnias indígenas. Nesse sentido, há poucos meses, Papa Francisco determinara a realização de um Sínodo, sempre dentro do sentido de preservar a criação deste pulmão e maravilhoso espaço, que não é para ser transformado em infame deserto de cúpidos madeireiros, eis que tal, como já o demonstram e manifestam as pessoas informadas vai contra a ciência, o bom senso e tudo que fala em preservação da Natureza, o combate contra a savanização, e a boçal transformação em green-backs da gigantesca hiléa amazônica que a seu tempo celebrara o grande explorador teutônico Von Humboldt, no então mundo europeu do século XVIII que se já nos é longínquo pela distância do Deus Chronos, infelizmente basta que o recordemos na velha e destruídora prática dos abates, que nos dão as mortas e inférteis extensões da savanização vazia, que da antiga riqueza da Hiléia só extraem os calvos espaços de uma terra infértil, que traz para a Amazônia a paga infernal dos grandes espaços estéreis desses semidesertos que são as savanas.
Resistir é preciso, e tal máxima se torna ainda mais veraz no nascimento de nova Administração de Joe Biden. Aos governos progressistas não interessa a destruição, a aridez das queimadas nem as boçais políticas de desmatamento, que só prometem e acenam para o futuro com a aridez, a escassez da pobreza, e as limitações da boçalidade que só pensam em serem transformados os negócios como se estes se limitassem às tristes e hirtas madeireiras que só prometem o deserto disfarçado dos abates indiscriminados.
O Acordo do Clima deve ser preservado, e a Amazônia representa o seu estandarte, como assegurando o necessário espaço para que os pulmões da Natureza continuem a criar Progresso e Vida - o que não é o produto dos abates, disfarçados ou não, pelas hordas da desertificação e do regresso, que são justamente o contrário de o que propõe o Acordo de Clima, de Paris.
Onde estão as florestas da África do Norte ? Bem guardadas no sonho das hordas de imbecis que as puseram abaixo! Para quê ?, pergunta o Poeta. No caso deles, Para Nada !
( Fontes: O Globo e Folha de S. Paulo )
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