terça-feira, 26 de janeiro de 2021

Pandemia: Bolsonaro perde de Doria

 Decerto não surpreende que pesquisa realizada pela Datafolha mostre que 46% dos brasileiros pensam que João Doria (governador de São Paulo) fez mais contra a pandemia da Covid-19 do que Jair Bolsonaro. É interessante notar que a fatia de os que avaliam a atuação do presidente como superior  conseguiu chegar a 28%.

    Como não se desconhece, o discurso pró-ciência do governador João Doria (PSDB), segundo o Instituto Datafolha,   fez mais contra a pandemia da Covid-10 do que Jair Bolsonaro.

     A esse resultado positivo -  decerto não é difícil para uma população conscientizada dar-se conta da exiguidade das ações de Bolsonaro se comparadas com as do governo Doria.  

      Com objetivo discurso pró-ciência desde o início da pandemia, contrapondo-se ao negacionismo do presidente, é de frisar-se que o governador de S. Paulo conseguiu, através de suas reuniões regulares para a mídia, manter um diálogo ativo com o público televisivo, a quem pôde manter um intercurso com esse grande público, a quem se empenhou em informar das principais medidas e providências em vias ou em medida de serem tomadas.

      Dado o negacionismo de Bolsonaro - desvencilhando-se do Ministro Mandettta - que foi afastado por causa do mérito respectivo, o que é  penosamente inegável - e substituído  por outro médico, que não demonstrara durante a decerto curta passagem pela saúde, qualidades similares às de seu antecessor, o que levaria em relativo pouco a mais um anunciado afastamento.

       A nomeação de um militar, Eduardo Pazuello, foi a consequência. Agora, o resultado  de mais essa nomeação - que é do serviço de intendência - está pendente de o que for apurado por ação do Procurador-Geral da República. Com efeito, como o ´próprio ministro Pazuello declarou à imprensa, ele viajou para Manaus  "sem vôo de volta".


( Fontes: O Globo e Folha de S. Paulo )

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