segunda-feira, 26 de outubro de 2020
Política econômica não traz confiança
Em manchete da Folha de domingo se desvela o fato político de que a política econômica do governo não infunde confiança ao meio empresarial.
Surpreende que a administração a cargo do Ministro Guedes, com a sua chancela da prestigiosa Chicago não contribua parq criar uma ambiência de otimismo, que faz parte de uma vestimenta que parece a adequada para enfrentar os dissabores e as dificuldades de uma economia voltada para realizações e não dissabores.
Nesse contexto, surpreende igualmente que sob a liderança de alguém saído dessa prestigiosa universidade de Chicago, como é o ministro Guedes, se assinale que o grau de desconfiança seja maior no varejo. Com efeito, mais da metade das empresas brasileiras afirma que a falta de confiança na política econômica do Governo constitui um dos principais fatores que tendem a influenciar negativamente a expectativa de negócios a curto prazo.
Sondagem realizada pelo IBRE (Instituto Brasileiro de Economia da F.G.V.) mostra que o grau de desconfiança é maior no varejo, em um setor qm que quase 70 % citam o problema. A insegurança e consequente falta de confiança na política econômica do Governo constitui um dos fatores básicos que tendem a pairar como uma sombra sobre a expectativa de negócios a curto prazo. Esse temor terá muito a ver com a inconsequência do governo sob a liderança de Jair Bolsonaro, que já chegou a contrariar posturas básicas do Ministro da Economia. O que se definiria como o pavio curto do governante poderia estar na raiz da questão, eis que a sensatez e o respeito a realidades básicas constitue uma condicionante desse problema da credibilidade.
Dessarte, para que a relevância da questão não se perca no contexto, o grau de desconfiança pública pode chegar a aproximadamente quase setenta por cento. Mas tal falta de credibilidade se reflete também quanto à indústria (43%), e em termos de construção civil e serviços seriam de 46% e 48%, respectivamente. Sem embargo, e malgrado os pressupostos pessimistas, cerca de 68% dos consultados vislumbra melhoria do cenários nos vindouros seis meses :em tais condições, cabe à liderança outra linguagem.Como o aut aut se configura - ou o Governo Bolsonaro realiza algo, ou não, é inegável a necessidade que As reformas têm de deslanchar. Precisam sair do papel e do campo teórico e ir para o campo prático." Em outras palavras, carecem de sair para a realidade das atividades fabris e deixem a condição de sonhos e de pretensões, para que possam ter condições de representar uma realidade que até agora não é visível para o comum dos mortais...
( Fonte: Folha de S.Paulo )
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