domingo, 18 de outubro de 2020
Os Perigos da Abertura
Não foi decerto, por acaso, que Jacinda Ardern, Premier da Nova Zelândia, vem sendo homenageada em toda Parte. Como primeira ministra do arquipélago, na excêntrica posição da Oceânia, ela teve o tino e a necessaria cautela para instrumentalizar a respectiva situação geográfica, a que marcam o grande afastamento e a consequente situação privilegiada para a proteção do respectivo acesso aos confins nacionais.
Embora as situações topográficas e geográficas sejam bem diversas, tampouco a governante neo-zelandesa pensou em não pôr para anteparo do próprio Povo uma localização excêntrica que lhe poderia ser favorável dentro do mundo global.Sendo o seu país um arquipélago, Sua Excelência tratou de proteger e isolar dentro do possível e do factivel o próprio arquipélago nacional, valendo-se para tanto dos limites oceânicos que lhes caracterizam a nacionalidade para incrementar-lhes a respectiva proteção no acesso respectivo, ensejando a necessária defesa em termos de acesso para um país demarcado pelo mar oceânico.
Hoje a líder neo-zelandesa vem sendo homenageada por gregos e troianos, precipuamente pela sua personalidade, capacidade de direção e de, em consequência, enfrentar os desafios para os quais um político - no caso uma política - demonstra o acumen indispensável para enfrentar os problemas colocados para aqueles que são confrontados com dificuldades e que, dentro do Direito e da respectiva Oportunidade, encontram soluções adequadas e mesmo salvadoras para o respectivo País cuja liderança assumiram.
Em função do próprio acumen, a Ardern protegeu o respectivo Povo, e criou condições para manter longe das ilhas neo-zelandesas o nosos a que essa peste da Covid-19 tem constituído para tantos povos. A Capacidade diante de um magno desafio pode vir a ser manifestada pelos mais diversos líderes, como foi o caso dessa longínqua governante neo-zelandesa.
Como demonstrou Arnold Toynbee, o grande historiador inglês, em seu monumental A Study of History (Um Estudo de História), as diversas Civilizações encontram em sua trajetória desafios que lhes determinam seja a continuidade, seja a respectiva interrupção. Se tais reptos podem ser superados, a civilização e a sua cultura respectiva podem continuar a própria caminhada. Na grande obra do filósofo e historiador inglês (exigiu doze volumes, inclusive as respectivas Reconsiderações), mas constituem um marco nas obras histórico-filosóficas, que foram encetadas no começo do século XX, no contexto europeu, como também evidenciam os dois volumes do alemão Oswald Spengler - Der Untergang des Abendlandes (A Decadência do Ocidente), outra magna realização forjada pela Primeira Geuerra Mundial.
Mais revenons à nos moutons... Creio importante e adequada a série de manifestações favoráveis à Jacinda Ardern personagem decerto importante para o povo da longínqua Nova Zelândia. Terminado - ou em vias de - findar esse terrível flagelo que foi representado pelo virus mais uma vez saido da República Popular da China -no presente esse dito novo coronavirus que tantas mortes, enfermidades e transtornos trouxe para esse mundo, vasto mundo de Drummond.
Se lideranças incapazes não souberam lidar com tal desafio - e nesse contexto as imagens de Donald Trump - o trapalhão que inferniza o povo americano - e de parte brasileira, outro trapalhão de nomeada, de nome Jair Messias Bolsonaro - ambas se apresentam de forma que me parece inconteste, e cuja incapacidade fática se traduz nas muitas mortes sofridas pelo nosso Povo e em ainda maior número, pelos naturais dos Estados Unidos.
Na tragédia da Covid -19 confrange que um grande Povo como o estadunidense venha a constituir a maioria das vítimas da Covid=19. Que uma solitária mulher, lider da Nova Zelândia, mostrou o discernimento necessário para vencer, em nome de seu Povo, o magno desafio dessa pandemia mundial, que tantas mortes trouxe para esse mundo, vasto mundo de Drummond de Andrade. De nossa parte,o "lider" Bolsonaro acumulou erro sobre erro, no que traduziu em linguagem vulgar a própria irremediável incapacidade. Não li ainda - mas pretendo fazê-lo em breve a recente obra do Ministro Mandetta, exonerado em má hora por Bolsonaro. Este, como o seu ídolo Trump, acumula erros
e mais erros no seu desatinado combate à Covid. É triste ver o seu país em segundo lungar em número mundial de mortes, "suplantado apenas pelos EUA. Essas pobres vítimas da incompetência e da burrice, elas encontram os fautores das respectivas mortes nas terríveis estatísticas dessa nova praga - chamemo-la assim para traçar-lhe o caminho cruel, coalhado de mortes, que relembra, com sarcástica ironia a passagem maldita das citadas "pestes" do Medievo, que tantas vidas exigia da então colossal ignorância médica. Que Estados Unidos da América e Brasil detenham a palma dessa sinistra competição, será que deve surpreender mesmo ?
Bolsonaro mostrou desde cedo a respectiva incapacidade, que cuidou de disfarçar a princípio em um estudado suposto menosprezo à grave enfermidade, que cuidou de vestir com os trajes rotos de uma suposta "gripezinha". Outra gente mais capaz, como a nossa distante líder da Nova Zelândia mostrou tino e capacidade históricas. Tratou de barrar a entrada de enfermos em seu pais, e por isso assegurou à Nova Zelândia o primado de atravessar esses nosos terrível com poqquissimas vitimas,
Enquanto Bolsonaro não teve a inteligência de conservar ao próprio lado um médico capaz para enfrentar a peste e dessarte omitiu-se de um forma lamaentável como lider da defesa contra um magno desafio. Sequer valeu-se do rotineiro fechamento das fronteiras. Assim, ao invés do vizinho argentino, ao ser chamado a luta não mostrou um mínimo de capacidade e de condições de liderança. Pobre Brasil ! Ja teve gente melhor a ocupar-lhes os postos de liderança. Esse limitou-se a deblaterar contra o flagelo, como se palavras, ditas em menosprezo, pudessem ter o valor galvânico dos grandes líderes, que não fogem à luta.
(Fontes:Folha de S.Paulo e Estado de S.Paulo )
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