O Ministro Gilmar Mendes votou ontem no STF contra a abertura de igrejas e templos, diante do agravamento da pandemia. Declarou que o Brasil se tornou "um pária internacional" no combate à Covid-19. Relator de uma ação do PSD contra decreto do gover- nador de São Paulo, João Dória, que proíbe atividades religiosas presenciais na fase mais aguda da doença, o ministro criticou as posições adotados pelo advogado-geral da União, André Mendonça, e pelo procurador-geral da República, Augusto Aras.
Como assinala o Estado de S. Paulo, cotados para a vaga que será aberta em julho no Supremo, Mendonça e Aras defendem a realização de missas e cultos mesmo no momento em que o País atravessa o pior momento da crise sanitária, registrando mais de 341 mil mortes provocadas pelo Coronavirus e as variantes. Os dois são próximos de Bolsonaro, que já disse já ter a intenção de nomear um nome "terrivelmente evangélico" para o Supremo. Note-se que Aras é católico e Mendonça, pastor da Igreja Presbiteriana Esperança.
(Fonte: O Estado de S. Paulo )
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